sábado, 3 de janeiro de 2009

Zé Hélio irá pela primeira vez fazer o rali


03/01/ - 08:30

Nas motos o clima promete muita emoção no Dakar. Zé Hélio irá pela primeira vez fazer o rali, já que inscrito em 2008 teve de voltar ao Brasil sem subir em sua moto, porque a prova foi cancelada.

Ele afirma que irá para completar a prova e vencer em sua categoria, a 450, e não irá ter nenhuma disputa pessoal com os experientes Marc Coma e Cyril Despres, que ele desbancou no último Rally dos Sertões garantindo o título.

“Não tenho vantagem em conhecer a região porque todos os grandes pilotos que virão para o Dakar participaram da mesma prova que eu na Argentina, a etapa do mundial, mas é claro que tenho uma tranqüilidade maior em conhecer parte do percurso, que chega a ser menos da metade do total. Não estou nem um pouco preocupado com essa disputa e estou indo para a prova com o mesmo objetivo de sempre, que é vencer na categoria 450. Nos últimos dois Sertões meu objetivo era o mesmo do Dakar e eu acabei vencendo na geral. Vamos ver o que acontece”, afirmou Zé.

Carlos Ambrósio faz seu segundo Dakar em 2009. Há 12 anos competindo off-road, ele conhece um pouco do percurso do rali graças às suas três participações no Rally Por Las Pampas, que contempla parte da rota do Dakar.

Dimas Mattos também faz seu segundo Dakar, mas as lembranças não são as melhores. Em 2007 ele sofreu um acidente que o fez passar por uma cirurgia para colocação de pinos no ombro além de ter sofrido um corte na virilha que por poucos milímetros não atingiu a artéria femural. Mas o que o leva de volta à prova é a distância de ameaças terroristas.

“Eu não tenho mais intenção de fazer um Dakar na África. Só estou voltando para a prova porque ela veio para a América do Sul. O rali por si só já é um esporte perigoso, e se acrescentar ainda o terrorismo, aí ele não precisa de mais perigo”, explicou Mattos.

Mais Estréias - Aos 27 anos, Rodolpho Mattheis faz sua estréia e com apenas dois anos de profissionalismo no off-road, ele parte para o maior desafio de sua carreira, após o cancelamento do Dakar 2008, no qual ele estava inscrito.

“Depois do ‘balde de água fria’ do ano passado, quando eu fiquei quase um mês sem dormir de ansiedade para ir para o Dakar e cheguei lá e não teve, este ano estou mais tranqüilo, com a auto-confiança bem maior, porque estou mais experiente”, contou com tranqüilidade.

Do coração da Amazônia para os desertos sul-americanos, João Tagino segue confiante para o Dakar. Ainda em Rondônia, sua terra natal, ele fez sua estratégia para garantir que terminará as quatorze especiais da prova na categoria Super Production em sua estréia. “Vou colocar um motor zerado no 8º dia de prova, que será meu dia de descanso. Vou me antecipar ao problema”, falou.
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