domingo, 4 de janeiro de 2009

Riamburgo Ximenes analisa o segundo dia e explica algumas regras do Dakar

04/01/ - 20:20

Por Riamburgo Ximenes, especial para o Webventure
Riamburgo analisa o segundo dia do Rally Dakar


Dakar está apenas começando

A convite do Webventure, o piloto de rali Riamburgo Ximenes fará comentários e análises diárias dobre o Rally Dakar 2009 e o desempenho dos brasileiros. O piloto já esteve na prova em 2007 e participa de diversas competições nacionais.

Não existe Dakar fácil, senão não seria Dakar. Dos ponteiros dos carros, segue a briga entre a Mitsubishi, Volkswagen e BMW. A diferença entre o primeiro (Carlos Sainz), para o nono colocado, são de apenas 11 minutos e isso para uma prova dessas não é absolutamente nada, é um empate técnico.

Já entre os brasileiros, Guilherme Spinelli/ Marcelo Vívolo têm feito uma bela prova e pode dizer que agora tem o objetivo de brigar entre os 10 primeiros na geral. Já Jean Azevedo/ Youssef Haddad, com um carro um pouco inferior, tem condições de brigar entre os 20 primeiros. Hoje logo no início da prova ele caiu em uma grande vala e teve que ser socorrido pelo André Azevedo, dos caminhões, perdendo 10 posições.

Já o Reinaldo Varela/ Marcos Macedo e Paulo Pichini/ Lourival Roldan estão fazendo uma prova de chegada, e o Varela ficando em 88º na classificação de hoje.

Nas motos, Zé Hélio tem feito uma excelente prova, ficando no 15º tempo com uma moto 450cv. Rodolpho Mattheis tem feito uma bela prova também, se tratando da categoria Marathon, que tem poucas possibilidades de troca de peças. Carlo Collet tem feito uma prova para se manter.

Regras - No Dakar, todos os competidores têm que fazer todo o percurso. Existem entre 20 e 30 way points que devem ser cumpridos. Existem duas formas de ser desclassificado do Dakar. Uma é não largar. A outra é não passar por, pelo menos, três desses way points. O competidor tem que estar na prova o tempo inteiro.

Ao todo, os brasileiros estão fazendo uma bela prova. Vamos todos torcer pois tem muita prova pela frente.

Para Zé Hélio, deslocamento foi pior que especial no segundo dia de Dakar

04/01/ - 20:00

Zé Hélio segue bem na competição

Direto de Puerto Madryn (ARG) - Mais uma vez o piloto Zé Hélio foi o melhor brasileiro na etapa do Dakar 2009. O segundo dia de prova teve com o percurso mais longo do rali, com 837 quilômetros, entre Santa Rosa de la Pampa e Puerto Madryn, na Argentina. Do total da quilometragem, apenas 237 foram contra o relógio, seguido de um deslocamento de 600km, que para o brasileiro, foi a pior parte.

“O deslocamento foi praticamente inteiro de retas intermináveis, me deu muito sono. Fora o sol, que já estava muito forte quando terminei a especial”, disse o brasileiro. As primeiras motos, como a de Zé Hélio saíram antes das seis da manhã de Santa Rosa e, quando chegaram em Puerto Madryn já passava das duas da tarde, com um sol de 40 graus no sul argentino.

“Hoje o dia foi pouco mais complicado que ontem, mas ainda tranqüilo. Teve um pouco de navegação, mas com uma trilha muito rápida, como a de ontem. Longas retas, quase na especial toda. Só não exigiu tanto do pneu como ontem”, explicou o brasileiro.

Navegação - Hoje os competidores brasileiros encontraram trechos de navegação pouso comuns para os padrões nacionais. Pastos abertos em que não existe uma trilha certa para seguir, apenas pontos obrigatórios para passar, indicados pelo GPS. Cada competidor escolhe o melhor caminho até retornar para a trilha. Para Zé Hélio, essa não foi a pior parte para navegar. “O pior para mim foi quando meu odômetro quebrou. Mas consegui ter uma base de distância pelo GPS”, informou o brasileiro.

VEJA OS VIDEOS DA 1 ETAPA DO RALLY DAKAR NA AMÉRICA DO SUL - CLICK TV BIKE E AVENTURA

Nasser Al Attyah é considerado um dos favoritos ao título do Rally Dakar


04/01/ - 17:00

Nasser foi o piloto mais constante na temporada 2008

Deco Muniz, navegador e diretor de prova do RallySP, fala da primeira colocação do piloto Nasser Al Attyah, do Qatar, no primeiro dia de Rally Dakar. Ao contrário de muitos que o apontaram como ‘surpresa’, seu histórico aponta o contrário.

Em momento nenhum Nasser Al Attyah pode ser considerado surpresa. O piloto tem histórico e, dos pilotos oficiais de fábrica em 2008, foi de longe quem mais quilometragem fez em competições oficiais.

Ele simplesmente é campeão mundial de Cross-country FIA e campeão mundial de Baja FIA 2008 (são dois campeonatos distintos), único piloto a correr todas as etapas do mundial de Cross-country em 2008 e quase todas do mundial de Baja (só não fez a última em Portugal).

No Dakar 2007, só não terminou em quarto na geral porque levou uma penalização de mais de duas horas na especial minúscula do último dia - 16 quilômetros em volta do Lago Rosa, em Dakar, caindo para o sexto lugar. Para se ter uma idéia, ele estava em quarto desde a 8ª etapa. Muito constante.

No Rally Transibérico do ano passado, ganhou todas as especiais em cima dos Mitsubishi do Peterhansel e Alphand, até quebrar no último dia e dar a prova de presente ao Alphand.

O cara é rápido e aprendeu a ser constante. Foi quem mais trabalhou dentre todos os pilotos de fábrica. No vídeo oficial da organização é apontado como um dos favoritos. No site da Autosport Portugal é apontado como um dos favoritos. Em diversos sites europeus de rally todo-terreno é apontado como um dos favoritos.

E no meu singelo conhecimento de rali é favorito ao Dakar ao lado do Carlos Sainz e do Giniel de Villiers, ambos da Volkswagen.

Novo carro - A Mitsubishi, com toda sua competência e organização indiscutível, vem de carro novo, que só correu uma prova em Portugal - Vodafone 500 - com um único carro do Peterhansel. Desenvolver o novo e torná-lo confiável não é tão simples assim. Ainda mais numa prova de longa duração como o Dakar, que não admite erros.

Existiu nesta janela de dois anos do Dakar muito desenvolvimento e investimento, que não podem ser descartados na hora de se noticiar o que a realidade das pistas está mostrando.

VW e BMW cresceram demais. De Villiers e Nasser Al Attyah cresceram demais e não é só o último Dakar que deve ser levado em conta na hora de apontar os favoritos. A prova não é mais na África e a capacidade de "ler as dunas" que o Peterhansel tem (o grande diferencial do francês), pode não fazer a diferença a seu favor no novo roteiro.

Pra piorar, ele (Peterhansel) nunca correu aqui na América do Sul. Nasser Al Attyah correu duas vezes... A sorte está lançada, mas o que vai pesar muito mais no final é principalmente o desenvolvimento dos últimos dois anos aliado ao talento das duplas participantes.

Carlo Collet explica os problemas na primeira etapa do Rally Dakar


04/01/ - 16:57

Collet fala dos problemas na estréia -

Brasileiro quer se recuperar dos problemas no primeiro dia
Foto: André Chaco/ www.webventure.com.br
1 O piloto Carlo Collet, único representante brasileiro nos quadriciclos, não foi bem em sua estréia no Rally Dakar, terminando a especial na última colocação.

“Com 30 quilômetros quebrou uma correia, que consegui trocar. Estava me recuperando, mas quebrou de novo. Tinha uma usada que consegui colocar e vim devagar para não estourar mais nada”, comentou o piloto brasileiro.

Para ele, a grande vitória do dia foi ter completado o trecho cronometrado. “Pelo menos cheguei sem forfetar (ser desclassificado da especial por ter ultrapassado o tempo limite)”, disse.

Agora Collet precisa fazer uma prova de recuperação para chegar bem ao final do rali. “Vou recuperar o tempo perdido. O rali tem 9.000 quilômetros e não são 700 que vão fazer a diferença”, disse otimista o piloto brasileiro.

Reinaldo Varela e Marcos Macedo têm problemas no primeiro dia e largaram entre os últimos

04/01/ - 16:49

Um problema na embreagem do carro logo no primeiro dia de prova fez a dupla brasileira Reinaldo Varela/ Marcos Macedo largar entre os últimos neste domingo (4).

Eles não conseguiram completar a especial de ontem e chegaram ao parque de apoio às 5h da manhã.

A dupla partiu para a prova de hoje depois do último caminhão, e agora fará uma prova de recuperação, buscando completar o Rally Dakar.

CHARGE DO DIA

André Azevedo garante 6º lugar no Dakar após duas etapas


04/01/ - 14:42

André Azevedo assume a 6ª posição

O trio da equipe Petrobras/ Lubrax que corre o Rally Dakar na categoria Caminhões, André Azevedo/ Maykel Justo/ Joramir Martinec, finalizou o dia com o sexto melhor tempo, após 2h54min26. O campeão da etapa foi o trio Gerar De Rooy/ Tom Colsoul/ Marcel Van Melis, que terminou a prova após 2h21min42.

Firdaus Kabirov/ Aydar Belyaev/ Andrey Mokeev foi o segundo trio a finalizar, apenas dois minutos após De Rooy. Marcel Van Vliet/ Herman Vaanholt/ Gerard Van Veenendaal terminou a especial em 2h30min20, com o 3º tempo.

Vladmir Chagin/ Sergey Savostin/ Eduard Nicolaev terminou o percurso com o 4º tempo, totalizando 2h31min04. E Ilgizar Mardeev/ Viatcheslav Mizyuvaev/ Ayrat Mardeev ficou com o quinto tempo do dia, em 2h41min28.

Confira a classificação extra-oficial após duas etapas

1º) Gerar De Rooy/ Tom Colsoul/ Marcel Van Melis (Ginaf)
2º) Firdaus Kabirov/ Aydar Belyaev/ Andrey Mokeev (Kamaz)
3º) Marcel Van Vliet/ Herman Vaanholt/ Gerard Van Veenendaal (Ginaf)
4º) Vladmir Chagin/ Sergey Savostin/ Eduard Nicolaev (Kamaz)
5º) Ilgizar Mardeev/ Viatcheslav Mizyuvaev/ Ayrat Mardeev (Kamaz)
6º) André Azevedo/ Maykel Justo/ Joramir Martinec (Trata)

Carlo Collet faz 16º melhor tempo; Christophe Declerck vence


04/01/09 - 14:21

Collet aponta Patronelli (f) como favorito

O piloto Carlo Collet, primeiro único representante do Brasil nos quadriciclos do Rally Dakar, finalizou a segunda etapa da competição com o 16º melhor tempo, percorrendo os 237 quilômetros de especial em 4h28min20. O resultado o garante na 18ª colocação na classificação geral extra-oficial.

O vencedor da etapa foi Christophe Declerck, com o tempo de 2h55min58. Hulbert Deltrieu foi o segundo piloto a finalizar, distante 2min40 do campeão. Rafal Sonik fez o 3º tempo, com 2h59min21 de prova.

O argentino Marcos Patronelli, considerado por Collet como o favorito ao título garantiu o 9º tempo do dia, finalizando com 3h29min32. Os pilotos ainda encaram 600 quilômetros de deslocamento nesta que é a maior etapa do Rally Dakar e foi entre as cidades argentinas de Santa Rosa de la Pampa e Puerto Madryn.

Confira classificação extra-oficial após duas etapas

1º) Christophe Declerck (Yamaha)
2º) Rafal Sonik (Yamaha)
3º) Hulbert Deltrieu (Polaris)
4º) Josef Machacek (Yamaha)
5º) Louis Handerson (Suzuki)

Nos carros, Spinelli e Vívolo garantem 12ª posição; Volkswagen vence com Sainz e


04/01/09 - 13:40

Spinelli e Vívolo se destacam no Dakar


A Volkswagen garantiu o melhor tempo no segundo dia de Rally Dakar com o carro de Carlos Sainz e Michel Perin, que finalizaram os 237 quilômetros de especial em 1h56min14. Eles são os líderes do rali. E o Brasil foi bem representado pela dupla Guilherme Spinelli/ Marcelo Vívolo que alcançou o 12º tempo do dia, repetindo o feito de sábado, quando também foi a melhor dupla brasileira na disputa. O resultado dá a ela a 11ª colocação na classificação geral. O percurso do dia foi o maior do rali, somando 837 quilômetros entre as cidades argentinas de Santa Rosa de la Pampa e Puerto Madryn.

Um dos favoritos ao título e tricampeão do rali, Stephane Peterhansel, da Mitsubishi, obteve o segundo melhor tempo, a 1min14 da dupla vencedora. Ele e seu navegador Jean-Paul Cottret são a terceira dupla na classificação após as duas etapas.

Mostrando a força da equipe, Giniel de Villiers e Dirk Von Zitzewitz, da Volkswagen, ficaram com o terceiro melhor tempo, completando o percurso em 1h58min10. As outras duas duplas da equipe também conseguiram bons resultados. Mark Miller/ Ralph Pitchford ficou com o 7º tempo e Dieter Depping/ Timo Gottschalk com o 11º tempo do dia.

Duas outras duplas da Mitsubishi também finalizaram bem o dia. Joan Roma/ Lucas Cruz Serna foi a quarta dupla na etapa deste domingo, seguida por Luc Alphand/ Gilles Picard.

Após o melhor tempo na primeira especial, Nasser Al-Attyah/ Tina Thorner deixou a liderança do rali e assumiu o nono melhor tempo do dia, com 2h02min46. O piloto do Qatar é o quarto na classificação.

Classificação extra-oficial após duas etapas

1º) Carlos Sainz/ Michel Perin (Volkswagen)
2º) Giniel de Villiers/ Dirk Von Zitzewitz (Volkswagen)
3º) Stephane Peterhansel/ Jean-Paul Cottret (Mitsubishi)
4º) Nasser Al-Attyah/ Tina Thorner (BMW)
5º) Jonah Roma/ Lucas Cruz Serna (Mitsubishi)
6º) Luc Alphand/ Gilles Picard (Mitsubishi)
7º) Mark Miller/ Ralph Pitchford (Volkswagen)
8º) Orlando Terranova/ Alain Guehennec (BMW)
9º) Krzysztof Holowczyc/ Jean-Marc Fortin (Nissan)
10º) Robby Gordon/ Andy Grider (Humer)
11º) Guilherme Spinelli/ Marcelo Vívolo (Mitsubishi)

Após Lewis Hamilton, Interlagos tem final eletrizante na Copa América de ciclismo


04/01/- 11:33

Argentino acaba nos metros finais com reinado de Nilceu dos Santos

O Autódromo de Interlagos (SP) volta a ter uma decisão eletrizante, após Lewis Hamilton ter garantido o título de Fórmula 1 na última volta do GP do Brasil. Por apenas meia roda, o argentino Francisco Ramon Chamorro ficou neste domingo com o título da IX Copa América de Ciclismo, evento que faz parte do Verão Espetacular. A conquista do argentino acabou com o reinado do seu companheiro de equipe na prova, o brasileiro Nilceu Aparecido dos Santos, que ficou em segundo, a frente do cubano Michel Fernandez.

A vitória de Francisco Chamorro foi desenhada apenas na última volta desta Copa América, que teve 15 das 16 voltas liderada pelo brasileiro José Eriberto. Nos últimos 4,3km, porém, Eriberto foi primeiro ultrapassado por Lucas Néto, para depois ser engolido por todo o pelotão. A partir de então, os líderes foram se alternando até os últimos 200m. No sprint final, Francisco Chamorro e Nilceu Santos dispararam brigando roda a roda pela vitória, garantida pelo argentino na chegada.

André Azevedo: acampamento ao lado do Atlântico

04/01/ - 08:12

Etapa 2 (domingo, 4 de janeiro) - Santa Rosa / Puerto Madryn
Especial: 237 km
Deslocamento: 600 km
Total do dia: 837 km


Hoje no final do dia, acamparemos ao lado do Oceano Atlântico,
uma surpresa que a
organização nos fez, já que nesse Rally Dakar acamparemos do lado do Atlântico e do Pacífico, então hoje é uma das surpresas.O deslocamento é muito grande, com 600 quilômetros, e 237 km de especial. É um dia longo, mas com muita facilidade. Continuamos em estradas de pampas, com muitas retas, para chegarmos ao Porto Madri, no sul da Argentina.

Federação internacional critica sistema de exame antidoping no Brasil

04/01 - 08:10

Iaaf afirma que testes no país deveriam ser intensificados fora das competições e ter astros como alvos

O sistema de exames antidoping da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) precisam deixar de ser tão concentrados nas competições oficiais e passarem a ter os atletas com os melhores resultados como alvo principal. Esta é a análise da Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf), de acordo com matéria publicada neste domingo pelo jornal "Folha de S. Paulo".

Segundo o diretor do Departamento Médico e de Antidoping da entidade, Chris Butler, a Agência Nacional Antidoping (Anad), que é ligada à CBAt, deveria concentrar menos nas competições seus testes. Ele lembra que a surpresa dos exames já ajudou muito a flagrar alguns atletas no mundo afora.

- Os testes fora de competição são os mais importantes porque podem acontecer a qualquer momento e em qualquer lugar - afirma Butler.

De acordo com o jornal, a CBAt informa em seu site que em 2008 (ainda sem contar a Corrida de São Silvestre) houve 316 análises em eventos oficiais, ou seja, 98% do total.

- Talvez você devesse questionar a confederação brasileira sobre quantas amostras em testes fora de competição foram coletadas. Acho que você vai descobrir que não foram muitas - diz Butler.

A "Folha de S.Paulo" destaca que somente quatro atletas passaram por teste antidoping durante seus treinamentos e, dentre esses, o único nome representativo é o de Marizete Rezende, vencedora da São Silvestre, em 2002, e que foi suspensa em 2003 por ter sido flagrada em teste para EPO (eritropoietina).

A Iaaf costuma fazer diferente e, dos 3.277 exames realizados em 2007, 56% apenas foram feitos durante competições. Apesar disso, o coordenador-médico da Anad, Rafael de Souza Trindade, defende o método nacional:

- Em competição é possível testar o atleta para mais drogas. Fora de competição, a maconha nem é analisada.

Lindomar Modesto de Oliveira foi o único pego este ano com esse tipo de droga (efedrina) e foi suspenso por quatro meses.

- Normalmente, testamos os corredores que chegam ao pódio. Mas, às vezes chegamos de surpresa e colhemos amostra também de atletas do bloco mais intermediário - diz Thomaz Mattos de Paiva, presidente da Anad.Mas Butler contesta este plano

Anad promete mudar a estratégia em 2009

Apesar de defender o atual plano, para 2009 o sistema da Anad deverá seguir a recomendação da Iaaf. Segundo Rafael de Souza Trindade, o objetivo é fazer mais testes fora de competição e para isso os 400 principais atletas brasileiros terão de se cadastrar no site da Anad.

Ao se cadastrar o atleta precisará responder num questionário qual é a sua rotina diária de treinamentos, viagens e competições, e onde poderão ser encontrados durante todo o dia para realizar testes surpresa. Hoje em dia, a Anad só telefona para o atleta ou para seu treinador avisando-o da exame.

Iaaf também erra

Embora seja a principal autoridade do atletismo no mundo, a Iaaf, segundo o jornal paulistano comete um erro crasso em seu site. Lá não consta que a brasileira Maureen Maggi, medalha de ouro no salto em distância nas Olimpáidas de Pequim, foi flagrada com teste positivo para o esteróide anabólico clostebol, em 2003.

Chris Butler, que é responsável pela lista de atletas flagrados, admite que tenha havido um erro:

- Não faço idéia porque ela não está lá. Deveria estar. Farei a atualização no ano que vem porque estou fora do escritório até janeiro.

Caminhões: Holandeses ficam à frente

03/01/ - 07:31

Não teve para ninguém na primeira etapa dos caminhões do Rally Dakar. Os holandeses dominaram a cena neste sábado nos 371 quilômetros de percurso entre Buenos Aires e Santa Rosa de la Pampa.

Num final emocionante, o trio holandês formado por Marcel van Vliet/Herman Vaanholt/Gerard van Veenendaal, da Ginaf, ficou com a primeira colocação o tempo de 3h15min07s, apenas dois segundos à frente de Gerard de Rooy/Tom Colsoul/Marcel van Melis. Na terceira colocação também ficaram os russos Ilgizar Mardeev/Viatcheslav Mizyukaev/Ayrat Mardeev.

“Foi realmente uma etapa estressante, porque havia muita poeira e as ultrapassagens foram complicadas. Gostaria que o início fosse com uma etapa menor”, lamentou o holandês Gerard de Rooy, segundo colocado do dia.

Os brasileiros fizeram bonito também. Com um Trata, André Azevedo, Maykel Justo e o tcheco Mira Martinec terminaram em oitavo a primeira etapa. “Sem dúvida, a etapa de abertura foi um excelente trabalho em equipe, pois o Mira controlava a velocidade – e assim o aquecimento do motor – e o Maykel teve que redobrar a atenção para ‘cantar’ os caminhos e situações de perigo. Para se ter uma ideia, vimos alguns carros quase dentro das árvores por conta de terem batido de frente e em alta velocidade após as curvas”, enfatizou André.

Já o Mercedes-Benz de Jadeílson Silva de Araújo e Giovanni Lima Godoi e com o espanhol Salvador Servia Costa terminou a primeira etapa com a 28ª colocação e busca a recuperação na etapa deste domingo, com mais 237 quilômetros, entre Santa Rosa e Puerto Madryn.

Cinco primeiros nos caminhões:

1) Marcel van Vliet/Herman Vaanholt/Gerard van Veenendaal (Holanda) 3h15min07s
2) Gerard de Rooy/Tom Colsoul/Marcel van Melis (Holanda/Bélgica/Holanda) a 2s.
3) Ilgizar Mardeev/Viatcheslav Mizyukaev/Ayrat Mardeev (Rússia) a 22s
4) Firdaus Kabirov/Aydar Belyaev/Andrey Mokeev (Rússia) a 2min.
5) Ales Loprais/Vojtech Stajf/Milan Holan (República Tcheca) a 2min45s.

Quadriciclos: Francês termina em primeiro

03/01/ - 07:30

O francês Christophe Declerck fez bonito no primeiro dia do Rally Dakar. Neste sábado, o piloto da Yamaha venceu a etapa de abertura ao completar os 371 quilômetros de percurso em 4h00min16s. O segundo colocado foi Josef Machacek seguido pelo uruguaio Luis Henderson.

O brasileiro Carlo Collet não teve um bom começo e terminou na última colocação. A prova segue neste domingo com mais 237 quilômetros entre Santa Rosa e Puerto Madryn.

Pela primeira vez na história, a prova mais importante do off-road é disputada na América do Sul. O Rally Dakar continua até dia 18 de janeiro, com mais de 9.500 quilômetros entre a Argentina e o Chile.

Cinco primeiros nos quadriciclos:

1) Christophe Declerck (França/Yamaha), 4h00min16s
2) Josef Machacek (CZE/Yamaha), a 12min56s
3) Luis Henderson (URU/Suzuki), a 15min50s
4) Rafael Sonik (POL/Yamaha), a 21min14s
5) Joan Manuel Gonzalez (ESP/Yamaha), a 21min36s

Para brasileiros, primeira etapa do Dakar lembrou o Rally dos Sertões


04/01/ - 07:25

Poeira atrapalhou os competidores

Direto de Santa Rosa de la Pampa (ARG) - A primeira etapa do Rally Dakar 2009 pareceu familiar para a maioria dos brasileiros que a terminou. Muitos comentaram que foi como as primeiras etapas do Rally dos Sertões, na região de Goiás. Muitas retas, piso duro e altas velocidades marcaram o dia.

“Me senti naquelas especiais do Sertões, muito rápidas e com muito pó. Não sei porque, mas estou me sentindo em casa, foi muito tranqüilo”, comentou o piloto de moto Dimas Mattos. O brasileiro também foi atrapalhado pela poeira. “Estava um vôo cego com o pó. Como é o primeiro dia, segurei a velocidade”, explicou o piloto, que terminou na 39ª colocação.

Rodolpho Matteis teve a mesma impressão. O piloto terminou na 60ª colocação geral, e foi o vigésimo primeiro em sua categoria, a Marathon. “Lembrei das primeiras etapas do Sertões, no Estado de Goiás. Vi muita gente com problemas de pneu, decidi não passar de 130km/h para poupar os meus, e também meu motor. Na minha categoria não posso fazer manutenção dentro do motor, então é preciso poupar”, explicou.

Para Carlos Ambrósio, a poeira na Argentina foi pior do que nas trilhas brasileiras. “Inacreditável quanta poeira, foi demais. Foi uma etapa bem boa para ir esquentando, não teve muita complicação, de técnica ou navegação”, comentou.

Estreante no Dakar, João Tagino já tem suas impressões sobre a prova. “Tive alguns problemas, normais de rali, quem não quer ter problema, que não venha para cá”, disse. “A etapa de hoje foi bem rápida, e com a poeira é preciso escolher: ou ultrapassa, ou é ultrapassado. Eu decidi por tentar ultrapassar. Foi bastante perigoso, mas consegui passar bastante gente”, disse.