quarta-feira, 15 de abril de 2009

Shimano Deore 2010 - Mais novidades - Outras peças também estão em destaque

O novo grupo Deore 2010, que só estará disponível em junho deste ano, vai deixar muito biker com vontade de usá-lo. O que se refere a peças de custo X benéfico – satisfatório. As únicas peças de 2009 que não sofreram alterações foram: corrente e catraca; apenas os códigos mudaram.

Já o resto, reformulação total. Um verdadeiro show de design. O que parecia simples e básico em 2009, torna-se mais glamoroso e atraente para próxima temporada. Pois a competitividade entre o seu maior rival fica mais acirrada agora.

O grupo foi apresentado sem grandes informações técnicas. O que é natural das grandes empresas do setor. Mas relataremos pelos nossos conhecimentos as mudanças sofridas com suas respectivas tecnologias e sistemas.

O novo Deore vem com duas opções para os amantes do MTB: Trekking e All Mountain – linha recreativa.

A primeira delas é o grupo prateado e simples: pedivela com suas três coroas; cubos normais; v-brakes; passadores conjugados ou separados com suas respectivas manetes; câmbio traseiro tradicional e duas opções de dianteiros com os sistemas top e botton pull.

Já o segundo, esse sim vem com grandes novidades. Confiram:

:: Pedivela (2-Peice Crankset)

Não foi desta vez que a Shimano aplicou a tecnologia Hollowtech II na linha Deore. Isso deve-se aos custos de fabricação, além de não fazer graça, já que o fabricante tem XTR, XT, LX, SAINT e SLX como referências nessas peças. As coroas são de 44 (alumínio), 32 e 22 de aço. O sistema de movimento de central integrado completa a peça.

:: Passadores e câmbios

O câmbio traseiro tem duas opções: tradicional e Shadow. Esta última comprova mais do que nunca que está consolidado a tecnologia, além de perder 28 gramas. Se você está perdido no que se refere a este sistema do câmbio traseiro, assista o vídeo com o técnico da Shimano no Brasil, Ronaldo Huhm: http://www.pedal.com.br/videos/video-exibir.asp?id=588

Os passadores (Rapid Fire Plus) receberam o sistema Dual Release, com visor profissional (sem números). Um design e sistema parecido com o XT atrairá o novo consumidor. O sistema RFP oferece reduzir três marchas num único curso. Já o DR, seria a passagem de marcha puxando com o dedo indicador ou empurrando com o polegar.

:: Freios à disco hidráulico

As manetes do freio a disco vem com o regulador de curso na pegada da manete – o que faz aproximar ou distanciar a manete do guidão. O mesmo sistema de aplicação da frenagem (Servo Wave) dos freios XTR, XT, SAINT e SLX também foi inserida no novo Deore. Proporcionando melhor modulação.

Os calipers do freio serão de dois pistões – tradicional. O que chama atenção e a opção do rotor do disco SM-RT76 com seis parafusos e spider de alumínio. Três modelos acompanham: 160, 180 e 203mm.

:: Freios v-brake

A manete ficou mais ergonômica, leve e bonita. Os v-brakes não sofreram grandes mudanças, aparentemente apenas a exposição da nova logomarca do grupo.

:: Outras novidades

A Shimano aposta e investe no sistema de cubo dianteiro de 15mm. O SLX terá uma nova versão, já que se trata da linha All Mountain.

Uns freios da linha de montagem (M575) estarão disponíveis na cor branca –lindos.

Nasce um cassete padrão para bikes 29” com as catracas: 12-36; disponível nos grupos XTR, Saint Deore XT e SLX. Mas essa nova catraca obriga usar os cubos novos: FH-M629 ou FH-M529. O que evitará torção gerada pela catraca maior.

Outras peças de linha de montagem (sem nome e apenas com códigos) farão parte do grupo: pedivela com duas coroas e banshguard, freios a disco e cubo.

Como evitar fisgadas na virilha e pubalgia

Não é incomum que atletas de diferentes modalidades esportivas sintam fisgadas na região da virilha após um treino intenso ou após um movimento brusco durante a prática esportiva. Os atletas que realizam movimentos repetitivos (como o corredor e o ciclista) e os atletas que realizam mudanças bruscas de direção e chutes (como o tenista e o jogador de futebol) estão mais propensos a sentir tal incômodo.

O diagnóstico mais comum desse tipo de dor é o estiramento dos adutores, musculatura da parte interna da coxa. Esses músculos são responsáveis pela adução do quadril (fechamento das pernas), assim como participam da estabilidade da pelve em movimentos dinâmicos. A principal característica do estiramento é que este acontece por um movimento brusco e uma dor intensa e aguda é sentida no momento do trauma, sendo esta geralmente bem localizada.
Já a dor que se inicia mais gradualmente na região da virilha, acompanhada ou não de dor na região inferior do abdome, irradiação para a face medial da coxa ou até mesmo dor na região lombar pode receber o diagnóstico de pubalgia (inflamação do púbis).

O púbis é um dos 3 ossos da pelve, onde se insere os músculos adutores e parte dos abdominais. Essa região é particularmente susceptível a forças de cisalhamento durante determinadas atividades atléticas. Com traumas repetitivos (ou trauma agudo em alguns casos), pode ocorrer um processo inflamatório envolvendo o osso, a cartilagem e os ligamentos da região, além dos músculos que de alguma forma se relacionam com a região pubiana. Aliados aos pequenos traumatismos, estão os desequilíbrios musculares causados por movimentos compensatórios e as alterações biomecânicas peculiares do atleta, além da fase de treinamento em que esse de encontra.

O encurtamento dos músculos isquiotibiais (posteriores da coxa), a sobrecarga à musculatura adutora da coxa e a fraqueza dos músculos abdominais são achados comuns no atleta com esse diagnóstico.

O diagnóstico diferencial entre o estiramento muscular e a pubalgia não é muito simples, e os exercícios para tratamento do primeiro podem complicar o quadro clínico do segundo, se o diagnóstico for feito precipitada e erroneamente.
Os sintomas da pubalgia variam de atleta para atleta, sendo muitas vezes inespecíficos e de difícil caracterização, o que dificulta o diagnóstico e permite que esta seja confundida com outras patologias.

Para um diagnóstico preciso e precoce, é necessária uma avaliação estática e dinâmica precisa do atleta, buscando as causas e conseqüências da lesão, que servirão como base para o tratamento. Exames complementares, em especial a ressonância magnética, também são de grande importância para o fechamento do diagnóstico.

O tratamento, como já foi dito, será baseado na correção das alterações e desequilíbrios encontrados na avaliação. O uso de antiinflamatórios pode ser indicado, e muitas vezes o repouso é necessário na fase inicial do tratamento. E, muito melhor do que ser acometido por essa lesão chata, é fazer um trabalho de prevenção paralelo à atividade esportiva, incluindo fortalecimento muscular, alongamentos e exercícios funcionais e proprioceptivos.


Por Silvia Guedes – Fisioterapeuta formada pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais / Especialista em Fisioterapia Esportiva pela PUC-MG e em Osteopatia pela Escola Brasileira de Osteopatia.

Rally dos Sertões define percurso e passará por seis Estados

Prova larga de Goiás e passa por mais 5 Estados

A 17ª edição do Rally dos Sertões, que acontecerá de 23 de junho a 3 de julho, já tem quase todo o percurso definido pela equipe que fez nas últimas semanas o levantamento da prova. Após a tradicional largada de Goiânia, em Goiás, os competidores passarão por cinco Estados.

Dentre o percurso já definido estão Tocantins, com as belezas da proximidade do Jalapão, Bahia, Pernambuco e Ceará. Como em 2008, a prova terminará após dez especiais em Natal, no Rio Grande do Norte, completando um percurso de cerca de 5 mil quilômetros.

"O nível técnico e a qualidade das duplas que competem no Sertões são as principais atrações para os especialistas que vêm ao Brasil disputar a prova”, explica Eduardo Sachs, diretor técnico da prova. "A própria distância total da prova, muito longa, já é um desafio a parte para a resistência de homens e máquinas. Quem anda forte aqui está preparado para disputar a ponta em qualquer prova fora-de-estrada do calendário mundial”.

Itu recebe etapa do Paulista de Trekking


Cerca de 100 quilômetros de São Paulo, Itu recebe a quarta etapa do Campeonato Paulista de Trekking. A prova será no dia 26 de abril, no Pesqueiro e Pousada Maeda. Com infraestrutura invejável para atender os participantes e acompanhantes, que poderão se divertir com a pescaria, passeios pela fazenda, piscinas com toboágua, cavalo, pônei e teleférico.
A competição é aberta às equipes que já disputam o campeonato e também para quem deseja iniciar no esporte. A participação será para 30 equipes Graduadas e 100 equipes Trekkers.
As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo site oficial do campeonato. As equipes devem ter de três a seis participantes. O valor da inscrição é de R$ 45,00 por participante, com direito a camiseta personalizada do evento, frutas e água no Neutralizado e troféus, medalhas e brindes aos três primeiros de cada categoria.
Como parte da ação social, cada participante deve doar 1quilo de alimento não perecível, que será repassado as instituições de caridade.

Cronograma da prova:
9h - largada das equipes graduados
9h31 - Largada das equipes Trekkers
14h30 - divulgação das performances das equipes
15h - resultados e premiação dos Graduados
15h30 - resultados e premiação das equipes Trekkers A e B

Torben é vice-líder e tem maior velocidade da flotilha; Equipes estão desanimadas após 6 meses

Ventos aumentam na aproximação de Fernando de Noronha

Na aproximação de Fernando de Noronha (PE), único portão de pontuação da sexta perna da Volvo Ocean Race, Torben Grael mostra recuperação na classificação da flotilha que segue para Boston (EUA). O comandante brasileiro segue com a maior velocidade entre os concorrentes, 12 nós a bordo do Ericsson 4, e diminuiu sua distância para o líder, Telefonica Blue, de 26 milhas náuticas para 8 milhas, assumindo a vice-liderança.

O terceiro colocado é o Delta Lloyd, que até então seguia logo atrás do barco espanhol lutando para assumir a ponta da flotilha. Cerca de 14 milhas o separam de Bouwe Bekking. Já o Ericsson 3 se mantém na 4ª posição, seguido pelo Telefonica Black.

Ken Read comanda o Puma na 6ª colocação da regata, que segue pelo litoral nordestino brasileiro com 25 milhas de desvantagem para o líder. Já Ian Walker não conseguiu progredir e se mantém na última posição a caminho dos Estados Unidos.

As condições de vento para os barcos melhorou após quase 72 horas ao mar. As equipes velejam com ventos de aproximadamente 15 nós

A reflexão em dois barcos nesta terça-feira (14) era sobre a aproximação do fim da volta ao mundo, que completou seis meses no último fim de semana. Restam apenas três meses para que os velejadores completem mais cinco portos até a Rússia.

Desânimo - No Ericsson 3, o tripulante de mídia, Gustav Morin, conseguiu deixar o bem humorado comandante Magnus Olsson pensativo. “Nesta manhã eu perguntei ao Magnus: ‘Você já pensou que faltam dois meses para chegarmos em Estocolmo (Suécia)?’. Ele deixou o sorriso de lado na mesma hora e respondeu com a cara amarrada e cabeça baixa: ‘Eu sei, parece trágico. Não quero pensar sobre isso. Não podemos apenas continuar e fazer um caminho direto?’”, contou Morin sobre o comentário do sueco de 60 anos que faz sua 6ª volta ao mundo de pular algumas etapas e velejar direto para sua terra natal.

Já no Green Dragon a situação é ainda pior. Além da equipe estar na última posição e não conseguir aproveitar melhores ventos, o comandante Ian Walker conta em e-mail que nada mudou na situação e no cenário no qual eles velejam nas últimas 24 horas, e ele também espera ansioso por um retorno à casa.

“Uma das únicas coisas que tenho para contar é sobre a discussão sobre o que todos farão quando a regata terminar. Para mim a volta ao mundo estará finalizada quando retornarmos para Galway (Irlanda) em maio”, disse o comandante sobre seu país, sétimo porto da Volvo Ocean Race.