domingo, 28 de setembro de 2008

História da Ilha Grande

Dois anos após o Descobrimento do Brasil o navegador André Gonçalves que já havia batizado o Rio de Janeiro, descobriu em 06 de Janeiro a Ilha Grande. A princípio eles pensavam que a Ilha era um continente e ao seu leste, havia a desembocadura de um grande rio.

Segundo registros do Padre Anchieta o paraíso ilhado era habitado por índios Tamoios e eram valentes guerreiros, ótimos flecheiros, caçadores e pescadores de linha e mergulho. Viviam de modo distinto dos outros indígenas do continente, além de terem sua linguagem também diferente. Existem relatos também de sua ocupação por índios Tupinambás.

Se formos analisar uma cronologia, em 1532 foi incluída nas terras da Capitania de São Vicente. Em meados do século XVI, começa uma longa guerra entre portugueses, franceses e os índios Tamoios, que retardou sua colonização por mais de meio século. Somente em 1803 o povoado consegue obter identidade jurídica, elevando-se à categoria de Freguesia, de Santana da Ilha Grande de Fora. Tornou-se um famoso entreposto do tráfico ilegal de escravos até a abolição da escravatura em 1888. Somente depois de proclamada a República, em 1891, é que foram criados dois primeiros distritos: Abraão e Sítio Forte, hoje Araçatiba.

A Ilha Grande teve um importante papel histórico de destaque internacional, registrando episódios de pirataria, tráfico de escravos e contrabando de mercadorias, ocorridos entre os séculos XVI e XIX.

Com a descoberta do ouro e da prata no Peru no fim do século XVI, a bacia do Prata tornou-se o local de onde tais riquezas eram carregadas pela frota espanhola. Entre a Europa e a bacia do Prata, os locais mais convenientes para reabastecimento de água e lenha eram as ilhas de Santa Catarina, São Sebastião e Ilha Grande.

No mesmo período, ocorreu o fim da "Invencível Armada" Lusitana. Desse fato resultou a intensificação do contrabando do Pau-Brasil e muitos outros tipos de contrabando.

A história registra um grande número de corsários ingleses que foram encontrados em nossa costa, traficando escravos, contrabandeando pau-brasil, abordando navios e saqueando cidades.

Os holandeses também marcaram sua presença no início do século XVII. Registraram-se alguns conflitos entre holandeses e mestiços (índios-portugueses) que habitavam a ilha. Com a invasão holandesa no norte do Brasil, a freqüência daqueles navios tornou-se rara na baía da Ilha Grande.

Depois dos holandeses, vieram os franceses no início do século XVIII (1701-1718). Um dos pontos de interesse dos corsários franceses pela Ilha Grande residia no fato da ilha ser vizinha à Parati, porto marítimo de escoamento do ouro extraído das Minas Gerais. A inexistência de fortificações e tropas, abundância de lenha e água, e uma geografia que possibilitava uma melhor ação de fuga, eram outros pontos que atraiam os franceses.

Jaqueline Mourão se despede oficialmente do Mountain Bike




Após 17 anos de muita dedicação, luta, sacrifício, mas também cheios de momentos de alegria, Jaqueline Mourão deixa as competições oficias do Mountain Bike Cross Country. Sua última prova foi nas Olimpíadas de Pequim, em agosto deste ano.

A partir de agora a mineira vai dedicar-se ao Esqui Cross Country e tentar vaga para as Olimpíadas de Inverno, em Vancouver (Canadá), em 2010. Ela é a única mulher brasileira a representar o Brasil nas duas versões de Olimpíada (Verão e Inverno).

Em 2004 Jaque foi a Atenas (Grécia) competir no MTB; em 2006 foi a vez do Esqui Cross Country, em Turim (Itália); este ano foi para Pequim competir novamente no mountain bike. Caso consiga vaga para Vancouver, Jaqueline estará em quatro Olimpíadas em apenas seis anos.

O Mountain Bike ganha uma outra versão na vida de Jaqueline Mourão. Até o fim do ano a atleta lançará o Projeto Under My Wings que tem como objetivo revelar novos talentos do Mountain Bike Nacional – feminino e masculino – que serão orientados e apoiados para que possam ingressar no circuito internacional de competições.

Em sua festa de despedida do Mountain Bike, Jaqueline Mourão passará, simbolicamente, a representação do esporte nacional para praticantes da modalidade no País que se comprometerão a continuar a trajetória inédita da Jaque no circuito internacional e defender o Mountain Bike feminino brasileiro.

Pedalando...

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Em meu rosto roda o vento
dispersando os meus pensamentos...
O sol energiza o tempo
em sincronismo no meu corpo...

Carrego na bagagem:
a chuva, o frio, a lama
e as intempéries das estações.
Levo na alma a aventura, a determinação
e uma caramanhola de esperanças.

Em minha garupa roda o mundo,
roda um sonho em minha mente
e eu rodo em qualquer caminho
pedalando... pedalando...

Meu olhar traz as belezas,
as angústias e certezas
que só meu coração esportista sabe entender!

Pedalando eu rodo... e vou chegando
bem mais perto da vida,
bem mais longe de onde estava
e bem mais perto de quem sou:
Um ciclista sonhador

Marcus Modesto

Bicicleta-protótipo tem rodas gigantes e 'anda' sobre a água

Projeto da Di-Cycle, criado pelo designer holandês Aart van Bezooyen, prevê versatilidade no deslocamento. Pedalando, usuário seria capaz de se locomover em terra firme e também na água.