segunda-feira, 29 de setembro de 2008

MODELO PÉ NA ESTRADA

MOUNTAIN BIKE MODELO 2008

A Nutrição no Ciclismo

A época do ciclismo acaba de começar, sendo as primeiras provas uma referência à condição física dos ciclistas para quando chegarem aos meses do Verão, pico da época, estarem no máximo das suas potencialidades.
Sendo esta uma das modalidades com maior dispêndio energético, até 1200 Kcal por hora, com características peculiares, resolvemos apresentar sinteticamente os principais cuidados alimentares em dias de treino, pré-competição, dia de competição, e após a competição.

Dieta dia treino: 50-60Kcal/kg/dia, 60-65% hidratos de carbono, 12-15% proteínas, 20-28% gorduras, limitando as saturadas. Ter em atenção vitaminas (B1, B2, C) minerais (ferro, cálcio, magnésio) e antioxidantes (Vitaminas A, E, C, selénio, zinco, cobre, manganês).

Dieta pré-competição: Não mudar substancialmente os hábitos alimentares. Incrementar a contribuição de hidratos de carbono, entre 10-12g/kg/dia (65-70% valor energético total). Evitar alimentos ricos em fibras, leguminosas, bebidas gasosas, molhos, picantes.
Dieta controlada em gorduras e proteínas.
Aumentar a ingestão de fluidos nos 3 dias anteriores à prova.

Dieta dia de competição: Refeição pelo menos 2-3 horas antes da prova para haver um total esvaziamento do estômago. Realizada em condições de calma, mastigando bem. Evitar excesso de fibras, carnes e gorduras, fritos, molhos, sensação de saciedade e não abusar no café ou chá dada a sua acção diurética.
No período de 45-60min antes da prova, há a denominada ração de espera. Neste período os ciclistas consomem alimentos com valor energético próximo 85-100 Kcal, preferencialmente alimentos semi-líquidos (sumo de fruta, iogurte magro com frutas...) existindo uma absorção mais rápida de modo a não haver risco de hipoglicemia. Neste sentido ainda, evitar ingerir açúcares simples a 30-45 min do início da prova. Quando faltarem 5-10 min pode-se ingerir bebida isotónica ou gel com 0,8ml/kg que pode ser acompanhado de 25g. de hidratos de carbono.
Durante a prova tomar 600-1200 ml água e bebida isotónica ou em forma de gel. Alternar com sólidos (barrinhas cereais, bananas) com uma absorção mais pausada, que mantém os níveis de glicose no sangue mais estáveis.


Dieta após competição: Na 1ª hora após exercício ingerir cerca de 1litro de bebida isotónica mais 1 saquinho de gel com 40g. de hidratos de carbono.
Na 2ª hora seguinte à prova ingerir cerca de 600 ml. de bebida isotónica mais 400 ml. de água e 1 saquinho de gel com 40g. de hidratos de carbono.
Na 3ª hora ingerir 500 ml. de bebida isotónica e 500 ml. de água mais 1 barrinha de cereais e 1 iogurte magro com frutas.
Haverá ainda lugar a uma refeição (jantar) rica (70% valor energético total) em hidratos de carbono, de preferência complexos, cerca de 20% de proteínas e 10% de gordura.

Estes são apenas aspectos gerais dos cuidados nutricionais a ter em conta por parte dos ciclistas, que podem através do cumprimento destes cuidados atingir os principais objectivos da alimentação e nutrição do ciclista, como é o caso da prevenção da desidratação; reposição dos macro e micronutrientes; controle da gordura corporal; recuperação muscular e reposição de glicogénio; proteção do sistema imunitário; proteção celular contra o excesso de radicais livres e a acidez – acido láctico.

Ciclismo: Encontre aqui as melhores dicas de suplementos e como melhorar seu rendimento físico no ciclismo.

Sol forte, centenas de quilômetros a percorrer, o vento batendo em seus cabelos e sua bike está no ponto. Pronto, você está preparado para mais um dia de treinamento duro. Ao pedalar pelas ruas e trilhas você verifica a lista mentalizada em sua cabeça e tenta se lembrar de algo que você tenha esquecido. Será que trouxe todos os equipamentos que precisava? Será que o programa de treinamento está correto? Será que a alimentação está correta? Estou ingerindo todos os nutrientes necessários para seguir um ritmo de treinamento tão intenso?

Está tudo em ordem, mas não estou usando suplementos alimentares para complementar minha dieta. A suplementação é uma parte essencial, levando em consideração que a maioria dos outros competidores complementam as necessidades de nutrientes da dieta com suplementos alimentares. Para vencer e ter um excelente desempenho na competição é necessário se diferenciar dos outros competidores. Para isso, seu programa de alimentação deve ser perfeito, você deve seguir à risca o seu programa de treinamento e a sua suplementação deve ser perfeita. Assim você terá todos os nutrientes do qual precisa para ter o melhor desempenho possível nos treinos e na competição.

O guia de suplementos a seguir mostrará os suplementos que completam as necessidades de nutrientes do ciclista. Essa lista ajudará bastante na sua performance, você ganhará mais resistência física e seu nível competitivo aumentará bastante.

- Suplementos Para Auxiliar no Ciclismo:

Sports Drinks: O ciclista precisa de uma alimentação rica em carboidratos para ter energia para ir bem até o final da competição. Carboidratos e eletrólitos são os principais nutrientes que o corpo precisa para manter um alto padrão de energia e para se manter firme até a parte final do trajeto. Os Sports Drinks são uma importante fonte de Carboidratos e Eletrólitos. Os treinamentos e as competições de ciclismo são intensos, com isso perde-se bastante líquido. O suor que evapora pela pele contém uma variedade de eletrólitos. Estes têm em sua composição alguns componentes como: sódio, potássio, cálcio, magnésio, cloro, bicarbonato, fosfato e sulfato. Os eletrólitos, especialmente sódio e potássio, presentes em sports drinks são muito importantes especialmente com relação a reidratação.

BCAA: Os aminoácidos são fontes fundamentais de proteínas e estas são fundamentais para o crescimento muscular. Um treinamento muito intenso pode gerar perda de tecido muscular, que pode levar a uma vulnerabilidade muito grande. Os aminoácidos da cadeia ramificada (BCAA) ajudam a previnir o desgaste muscular, além de dar suporte ao sistema imunológico. Assim como o Whey, o BCAA tem a capacidade de melhorar sua performance atlética, aumentando a sua resistência. O BCAA ajuda também na recuperação pós-treino e pós-competição e por isso é tão importante para o ciclista. A maior parte dos ciclistas utiliza a suplementação de BCAA para melhorar o rendimento.

Glutamina: É um suplemento essencial para proteger o sistema imunológico, que precisa estar saudável para não prejudicar seu desempenho esportivo. A Glutamina é o aminoácido mais abundante no tecido muscular e é literalmente dilacerado dos músculos durante períodos de estresse. Exercícios físicos intensos como ciclismo exigem muito do nosso corpo e este esgotamento pode causar perda muscular e uma baixa na função imunológica. Por isso a glutamina é bastante recomendada para os atletas e praticantes de Ciclismo.

Multivitamínico: o corpo necessita de vitaminas e minerais para praticamente todos os movimentos básicos. Os multivitamínicos ajudam na digestão dos alimentos, fornece energia para os músculos trabalhados durante o treinamento e a competição, ajuda na perda de gordura e ajuda na recuperação pós-treino e pós-competição. Sem as vitaminas e minerais adequadas, essas funções básicas do corpo não encontram espaço para agir. Ou seja, se você sofre de deficiência de vitaminas e minerais, sua saúde e sua performance atlética ficarão prejudicadas. O ciclista está em constante movimento o tempo todo. O tempo de recuperação é muito pequeno e a carga de estresse sobre o corpo é muito grande. Um complexo Vitamínico-Mineral ajuda na sua concentração e fornece energia, ao mesmo tempo que ajuda a reduzir o impacto negativo de estresse sobre o seu corpo. Assim, a sua recuperação será bem mais rápida. O multivitamínico ideal para os ciclistas deve ser rico em agentes antioxidantes como Vitamina C e Vitamina E. Também deve ser rico em zinco, ferro, vitamina A e cálcio. Essas vitaminas e minerais dão suporte ao sistema imunológico, protegem o tecido muscular e incentivam a contração muscular.

Whey Protein: Se você deseja ganhar ou manter os músculos, você precisa de uma quantidade adequada de proteína. Whey Protein é a proteína de maior qualidade e de maior valor biológico existente no mercado. Escolher um suplemento protéico de qualidade é essencial para manter-se saudável e ajudar na construção de músculos que serão bastante exigidos durante a prática do ciclismo. Depois do exercício, treinamento ou competição, a Whey ajuda na sua recuperação. Os aminoácidos contidos em Whey são rapidamente absorvidos e levados até os músculos para o reparo dos tecidos. Além de tudo, a Whey Protein não pesa no estômago, é digerida rapidamente e facilmente. Assim, você pode ingerir as proteínas da qual precisa sem afetar a sua performance. Com a Whey você ficará menos dolorido dos exercícios e estará pronto para treinar de novo mais rapidamente.

Vitaminas do Complexo B: São importantes, pois protegem seus órgãos vitais, aumentam sua resistência, reparam as juntas e articulações, ajudam na digestão dos alimentos, aumentam a concentração e melhoram a performance atlética. O ciclista corre o risco de perder tecido muscular. Se isso acontecer pode acabar perdendo um pouco de funcionalidade, o que pode levar a uma contusão. As vitaminas do Complexo B ajudam a proteger o tecido muscular de contusões por ser importante na digestão dos alimentos.

domingo, 28 de setembro de 2008

História da Ilha Grande

Dois anos após o Descobrimento do Brasil o navegador André Gonçalves que já havia batizado o Rio de Janeiro, descobriu em 06 de Janeiro a Ilha Grande. A princípio eles pensavam que a Ilha era um continente e ao seu leste, havia a desembocadura de um grande rio.

Segundo registros do Padre Anchieta o paraíso ilhado era habitado por índios Tamoios e eram valentes guerreiros, ótimos flecheiros, caçadores e pescadores de linha e mergulho. Viviam de modo distinto dos outros indígenas do continente, além de terem sua linguagem também diferente. Existem relatos também de sua ocupação por índios Tupinambás.

Se formos analisar uma cronologia, em 1532 foi incluída nas terras da Capitania de São Vicente. Em meados do século XVI, começa uma longa guerra entre portugueses, franceses e os índios Tamoios, que retardou sua colonização por mais de meio século. Somente em 1803 o povoado consegue obter identidade jurídica, elevando-se à categoria de Freguesia, de Santana da Ilha Grande de Fora. Tornou-se um famoso entreposto do tráfico ilegal de escravos até a abolição da escravatura em 1888. Somente depois de proclamada a República, em 1891, é que foram criados dois primeiros distritos: Abraão e Sítio Forte, hoje Araçatiba.

A Ilha Grande teve um importante papel histórico de destaque internacional, registrando episódios de pirataria, tráfico de escravos e contrabando de mercadorias, ocorridos entre os séculos XVI e XIX.

Com a descoberta do ouro e da prata no Peru no fim do século XVI, a bacia do Prata tornou-se o local de onde tais riquezas eram carregadas pela frota espanhola. Entre a Europa e a bacia do Prata, os locais mais convenientes para reabastecimento de água e lenha eram as ilhas de Santa Catarina, São Sebastião e Ilha Grande.

No mesmo período, ocorreu o fim da "Invencível Armada" Lusitana. Desse fato resultou a intensificação do contrabando do Pau-Brasil e muitos outros tipos de contrabando.

A história registra um grande número de corsários ingleses que foram encontrados em nossa costa, traficando escravos, contrabandeando pau-brasil, abordando navios e saqueando cidades.

Os holandeses também marcaram sua presença no início do século XVII. Registraram-se alguns conflitos entre holandeses e mestiços (índios-portugueses) que habitavam a ilha. Com a invasão holandesa no norte do Brasil, a freqüência daqueles navios tornou-se rara na baía da Ilha Grande.

Depois dos holandeses, vieram os franceses no início do século XVIII (1701-1718). Um dos pontos de interesse dos corsários franceses pela Ilha Grande residia no fato da ilha ser vizinha à Parati, porto marítimo de escoamento do ouro extraído das Minas Gerais. A inexistência de fortificações e tropas, abundância de lenha e água, e uma geografia que possibilitava uma melhor ação de fuga, eram outros pontos que atraiam os franceses.

Jaqueline Mourão se despede oficialmente do Mountain Bike




Após 17 anos de muita dedicação, luta, sacrifício, mas também cheios de momentos de alegria, Jaqueline Mourão deixa as competições oficias do Mountain Bike Cross Country. Sua última prova foi nas Olimpíadas de Pequim, em agosto deste ano.

A partir de agora a mineira vai dedicar-se ao Esqui Cross Country e tentar vaga para as Olimpíadas de Inverno, em Vancouver (Canadá), em 2010. Ela é a única mulher brasileira a representar o Brasil nas duas versões de Olimpíada (Verão e Inverno).

Em 2004 Jaque foi a Atenas (Grécia) competir no MTB; em 2006 foi a vez do Esqui Cross Country, em Turim (Itália); este ano foi para Pequim competir novamente no mountain bike. Caso consiga vaga para Vancouver, Jaqueline estará em quatro Olimpíadas em apenas seis anos.

O Mountain Bike ganha uma outra versão na vida de Jaqueline Mourão. Até o fim do ano a atleta lançará o Projeto Under My Wings que tem como objetivo revelar novos talentos do Mountain Bike Nacional – feminino e masculino – que serão orientados e apoiados para que possam ingressar no circuito internacional de competições.

Em sua festa de despedida do Mountain Bike, Jaqueline Mourão passará, simbolicamente, a representação do esporte nacional para praticantes da modalidade no País que se comprometerão a continuar a trajetória inédita da Jaque no circuito internacional e defender o Mountain Bike feminino brasileiro.

Pedalando...

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...(_)/ (_)

Em meu rosto roda o vento
dispersando os meus pensamentos...
O sol energiza o tempo
em sincronismo no meu corpo...

Carrego na bagagem:
a chuva, o frio, a lama
e as intempéries das estações.
Levo na alma a aventura, a determinação
e uma caramanhola de esperanças.

Em minha garupa roda o mundo,
roda um sonho em minha mente
e eu rodo em qualquer caminho
pedalando... pedalando...

Meu olhar traz as belezas,
as angústias e certezas
que só meu coração esportista sabe entender!

Pedalando eu rodo... e vou chegando
bem mais perto da vida,
bem mais longe de onde estava
e bem mais perto de quem sou:
Um ciclista sonhador

Marcus Modesto

Bicicleta-protótipo tem rodas gigantes e 'anda' sobre a água

Projeto da Di-Cycle, criado pelo designer holandês Aart van Bezooyen, prevê versatilidade no deslocamento. Pedalando, usuário seria capaz de se locomover em terra firme e também na água.

sábado, 27 de setembro de 2008

Ciclistas vencem "corrida" no trânsito; usuário de ônibus e metrô é o último

BRUNA SANIELE
colaboração para a Folha de S.Paulo

Quem optou por carro ou ônibus para cumprir o percurso, ontem, no trecho entre a praça General Gentil Falcão, no bairro do Brooklin, e a prefeitura, no centro, demorou 1h15 a mais que aqueles que foram de bicicleta. A largada foi às 18h22. A "magrela" venceu também com larga vantagem a motocicleta, que chegou 28 minutos depois das bicicletas.

A constatação foi feita no Desafio Intermodal, que faz parte das atividades relacionadas ao "Dia sem Carro" e ocorreu pela terceira vez em São Paulo. O evento tem apoio da prefeitura.

Com o tempo de 36 minutos, os ciclistas Márcio Campos, 41, e Marcelo Mig, 50, completaram o trajeto passando por ruas mais tranqüilas. De moto, o percurso foi feito em 64 minutos. O participante que optou pela dupla ônibus/metrô teve que se contentar com o último lugar, com de 2h40.

Segundo os participantes, o congestionamento entre a av. Luís Carlos Berrini e a av. Santo Amaro fez com que o tempo médio em 2008 fosse superior ao de 2007 para quem optou por carro ou ônibus. Em 2007, o carro chegou à prefeitura em 48 minutos e, neste ano, em 1h51.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

A SEGURANÇA DO CICLISTA

Fatos e considerações sobre a segurança de ciclistas:

1. Todo ciclista tende a manter a inércia da bicicleta, ou seja, a não diminuir muito a velocidade ou parar.

2. Praticamente todos os acidentes (95% - UNESCO) envolvendo ciclistas acontecem em cruzamentos

3. Mais da metade das mortes de ciclistas é resultado de colisão frontal.

4. Mais de 50% dos acidentes envolvendo bicicletas têm como responsável o próprio ciclista.

5. 90% do total dos acidentes de trânsito são causados por falha humana.

6. Calcula-se que algo entre 10 a 15% das mortes de ciclistas no Brasil são causadas por falha mecânica da bicicleta.

7. O índice de ciclistas que sofrem colisões por trás é muito baixo e, percentualmente, as lesões são menores que em colisões frontais ou laterais.

8. Boa parte dos acidentes é causada porque o motorista não conseguiu visualizar o ciclista.

9. Não há melhoria de segurança se o ciclista não tiver uma condução segura da bicicleta. O ciclista tem que usar e conduzir a bicicleta como uma bicicleta e não como um veículo motorizado. Educação é prioridade, fundamental para evitar acidentes.

10. É condição básica para a segurança do ciclista que o sistema de trânsito esteja integrado com a realidade do veículo bicicleta, assim como para o convívio com o cidadão ciclista e outros não-motorizados.

11. A forma técnica mais eficiente para diminuir o alto índice de acidentes envolvendo ciclistas em esquinas, é através de sinalização vertical, horizontal e semafórica, e de pequenas canalizações para bicicletas, quando necessárias.

12. Há uma generalizada distorção em nossa sociedade sobre o que deve ser segurança no trânsito para ciclistas. São feitas comparações inocentes com países e cidades onde a bicicleta faz parte do trânsito há muitas décadas, ou até mais de um século.


segunda-feira, 22 de setembro de 2008

BMBIKERS FAZ MANIFESTAÇÃO NO DIA MUNDIAL SEM CARRO

BMBIKERS FAZ MANIFESTAÇÃO NO DIA MUNDIAL SEM CARRO

BMBIKERS FAZ MANIFESTAÇÃO NO DIA MUNDIAL SEM CARRO

BMBIKERS FAZ MANIFESTAÇÃO NO DIA MUNDIAL SEM CARRO

BMBIKERS FAZ MANIFESTAÇÃO NO DIA MUNDIAL SEM CARRO

BMBIKERS FAZ MANIFESTAÇÃO NO DIA MUNDIAL SEM CARRO

BMBIKERS FAZ MANIFESTAÇÃO NO DIA MUNDIAL SEM CARRO

BMBIKERS FAZ MANIFESTAÇÃO NO DIA MUNDIAL SEM CARRO

BMBIKERS FAZ MANIFESTAÇÃO NO DIA MUNDIAL SEM CARRO

BMBIKERS FAZ MANIFESTAÇÃO NO DIA MUNDIAL SEM CARRO

BMBIKERS FAZ MANIFESTAÇÃO NO DIA MUNDIAL SEM CARRO

BMBIKERS FAZ MANIFESTAÇÃO NO DIA MUNDIAL SEM CARRO

BMBIKERS FAZ MANIFESTAÇÃO NO DIA MUNDIAL SEM CARRO

BMBIKERS FAZ MANIFESTAÇÃO NO DIA MUNDIAL SEM CARRO

sábado, 20 de setembro de 2008

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

ASSOCIAÇÃO BARRAMANSENSE DE CICLISMO ELEGE DIRETORIA

Foi eleita na última terça feira a diretoria provisória da Associação Barramansense de Ciclismo.Ficando assim constituída. Pres. Deranei Ezequiel,Vice Pres. Marcus Modesto,Secretário Geral, Leonardo Salazar,Tesoureiro, Alex Esperança e Marcos Cambraia

ASSOCIAÇÃO BARRAMANSENSE DE CICLISMO - BMBIKERS


22 SETEMBRO DIA MUNDIAL SEM CARRO

AMIGO BIKER,
NO DIA 22 DE SETEMBRO, A PARTIR DAS 9 HORAS, ESTAREMOS PARTICIPANDO DO DIA MUNDIAL SEM CARRO,VENHA COM SUA BIKE ATÉ A RUA DA ANTIGA CÂMARA MUNICIPAL E PARTICIPE.
BM BIKERS EM DEFESA DO MEIO AMBIENTE

Pedalando...

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Em meu rosto roda o vento
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O sol energiza o tempo
em sincronismo no meu corpo...

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e as intempéries das estações.
Levo na alma a aventura, a determinação
e uma caramanhola de esperanças.

Em minha garupa roda o mundo,
roda um sonho em minha mente
e eu rodo em qualquer caminho
pedalando... pedalando...

Meu olhar traz as belezas,
as angústias e certezas
que só meu coração esportista sabe entender!

Pedalando eu rodo... e vou chegando
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Um ciclista sonhador

Marcus Modesto

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

22 SETEMBRO DIA MUNDIAL SEM CARRO

0 que é o Dia Mundial Sem Carro
O Dia Mundial Sem Carro é um movimento que começou em algumas cidades da Europa nos últimos anos do século 20, e desde então vem se espalhando pelo mundo, ganhando a cada edição mais adesões nos cinco continentes. Trata-se de um manifesto/reflexão sobre os gigantescos problemas causados pelo uso massivo de automóveis como forma de deslocamento, sobretudo nos grandes centros urbanos, e um convite ao uso de meios de transporte sustentáveis - entre os quais a bicicleta é a grande vedete.

Belo Horizonte tem aderido de forma tímida, mas crescente a cada ano, ao Dia Mundial Sem Carro, com campanhas e fechamento de ruas para uso exclusivo de pedestres. Em 2005, foi realizada a primeira pedalada pelo grupo MTB-BH para marcar a presença da bicicleta nesse contexto. Em 2006, o pedal-manifesto se repetiu, dessa vez fazendo parte da programação oficial da data, e contando com cerca de 170 ciclistas. E desde então o número vem aumentando a cada edição.

/ Bicicleta: uma boa altenativa para a melhora do trânsito
A bicicleta é uma excelente alternativa de deslocamento, sobretudo para pequenas distâncias. Leva seu condutor de porta a porta, permite a prática de uma atividade física simultânea ao deslocamento, tem custo baixíssimo e é minimamente afetada por engarrafamentos. Mesmo numa cidade de relevo acidentado como Belo Horizonte, a atual tecnologia de marchas permite a circulação por ruas inclinadas com relativa facilidade. Muitas pessoas têm percebido isso, e o número de ciclistas na cidade tem aumentado visivelmente.

Porém, a nossa infra-estrutura para o uso da bicicleta como meio de transporte é precária. Há pouquíssimos bicicletários e paraciclos, poucas empresas dispõem de vestiários para incentivar seus funcionários a ir de bicicleta para o trabalho, as ciclovias são quase inexistentes e as que existem são pouco estratégicas, o trânsito é hostil aos ciclistas. É com a intenção de procurar reverter esse quadro que o Mountain Bike BH participa do Dia Mundial Sem Carro.

/ Automóveis: problemas causados pelo uso massivo
Os malefícios causados pelo uso de automóveis são inúmeros e evidentes: poluição atmosférica, efeito estufa, poluição sonora, congestionamentos, doenças respiratórias, sedentarismo, irritabilidade, perda de tempo, consumo de combustíveis fósseis, acidentes, comprometimento de grande parte da renda das pessoas.

Além disso, as viagens de carro degradam a relação dos indivíduos com o espaço público, transformando a rua em um indesejável obstáculo a ser superado no deslocamento de um ponto a outro. Elas também significam um uso desproporcional das ruas, já que a imensa maioria dos carros leva apenas uma pessoa - o que é ainda mais grave em áreas densamente povoadas.

Por fim, o automóvel é um meio de transporte não universalizável, já que seria impensável a existência de um carro por habitante no mundo.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

TREINAMENTO DE MTB

O sonho de todo bom corredor de rua é participar, e terminar bem, uma maratona. No universo das bikes, esse sonho não é diferente. Participar de provas longas é o objetivo maior de todo bom biker.

Em agosto de 2003 a UCI (União Ciclística Internacional) organizou pela primeira vez o Campeonato Mundial de Maratona de Mountain Bike, em Lugano, na Suíça, que teve como campeão o atleta daquele país Thomas Frischknecht.

O objetivo de uma corrida extensa como uma maratona de mountain bike é testar a resistência dos competidores em condições extremas. E provas de grande extensão têm crescido bastante na Europa e EUA. A "Maratona Dles Dolomites" foi criada na Itália em 1987 e reuniu apenas 167 competidores para percorrer 175 km de montanhas. No ano 2000 eram 7 mil participantes e em 2003, os participantes eram mais de 8 mil.

No Brasil, provas como o paulista Big Biker e o mineiro Iron Biker crescem em participantes a cada ano, mesmo com toda a dificuldade que oferecem aos ciclistas. O Iron Biker (IB), em sua última edição (13ª) reuniu mais de 1.100 atletas, alguns deles estrangeiros.

DICAS DO CAMPEÃO

O paulista dez vezes campeão brasileiro de mountain bike, Marcio Ravelli , já venceu o Iron Biker em 1993, 1995 e 1996 e dá algumas preciosas dicas para os internautas do BIKE & AVENTURA.

Experiência é o que não falta para o piloto. Acompanhe as dicas de Marcio Ravelli para se dar bem em provas longas.

Treinamento
Recomendo pelo menos dois meses de treino para qualquer pessoa que deseja participar e terminar uma prova longa como o IB e o Big Biker. Eu sugiro treinos com quilometragem de até 40% acima da extensão da prova. Em provas com duas etapas, escolha sempre a quilometragem do dia mais longo para se basear. É necessário que o ciclista faça bastante quilometragem para habituar o corpo às condições que vai enfrentar na prova. Ciclistas iniciantes (1-2 anos no mountain bike) devem começar a treinar pelo menos com 4 meses de antecedência à prova.

Deve-se tomar o cuidado para evitar lesões musculares. A intensidade não é o mais importante no início do treinamento. Comece sempre gradualmente e vá aumentando as quilometragens. Na semana da prova o atleta deve descansar bastante e no máximo deverá fazer alguns giros e tiros até a quarta-feira. Na quinta e sexta-feira, a ordem é descansar para chegar bem no dia da prova.

Simulação
Uma boa idéia é fazer treinos simulados. São treinos o mais parecido possível com a prova real que você vai encarar. Assim, para participar do Big Biker e do IB, um treino simulado seria fazer dois dias de treino seguidos (um final de semana, por exemplo) com a distância, o terreno, o horário e o relevo bem parecido com a prova.

Não adianta fazer a simulação em temperatura fria e chuvosa para simular o IB. Lá em Minas Gerais, no dia do IB, faz muito sol e calor. Quanto mais próximo dessas condições for o seu treino simulado , melhor para você. Procure treinar com a mesma roupa, capacete, equipamentos, mochila e tudo o mais que você pretende usar na prova de verdade. Quanto mais parecido, melhor.

Hidratação
Provas longas como o Big Biker e o IB vão consumir muito de você. Esteja preparado. A hidratação deve começar na semana que antecede a prova. Beba bastante água e também isotônicos (Gatorade etc). Uma opção é beber água adicionada à Maltodextrina, que é carboidrato na forma líquida e vai aumentar as reservas de glicogênio no músculo. Na véspera da prova o isotônico deve ser deixado de lado e a hidratação continua somente com água, pois o sódio e outros sais podem interferir no desempenho durante a prova.

Alimentação
A alimentação da semana de prova deve ser à base de bastante carboidratos (massas, arroz, batatas, frutas, sucos). As proteínas de origem animal devem ser evitadas nos dias anteriores à prova e as fibras também, pois essas fibras estimulam o funcionamento do intestino e, com a tensão da prova, é comum ciclistas terem vontade constante de irem ao banheiro.

Equipamento
Eu utilizo uma bike full suspension (Scott Genius) com trava na suspensão dianteira e multi-regulagem na traseira e acredito que este tipo de bike leva muita vantagem nesta modalidade de prova. Ele me dá todo o conforto necessário e, ao mesmo tempo, tenho todas as vantagens de uma bike rígida.

É essencial que a bike esteja em excelentes condições de uso com tudo revisado e funcionando perfeitamente. Recomendo o uso de pneus bem novos e com cravos. Pneus do tipo slick e semi-slick podem causar problemas em meio a tantas pedras, especialmente no IB.

Manutenção
Tanto o Big Biker quanto o IB são provas de dois dias de duração e, portanto, assim que terminar o primeiro dia o piloto tem que se preocupar em deixar a bike em ordem para a manhã do dia seguinte. Eu recomendo que cada piloto tenha uma pessoa de confiança (amigo ou parente) que faça a manutenção da bike. O piloto estará cansado e vai precisar se recuperar.

Basicamente a bike deverá ter a relação lavada e lubrificada, especialmente no IB, onde a região é rica em minérios corrosivos. Outros pontos a serem checados é o estado dos pneus (verificar se não há cortes), o aperto dos raios e o funcionamento de freios e câmbios. Na hora de lavar a bike qualquer torneira serve. Já lavei bikes até no chuveirinho de quartos de hotel. Para profissionais, a bike deve estar sempre limpa e brilhando na largada.

Comida e água
Em uma prova longa, sob forte calor e ritmo acelerado, nosso corpo NÃO manda aviso quando vai faltar combustível. Ele simplesmente "apaga" de uma vez. Já vi isso acontecer muitas vezes. Portanto, o ideal é estar muito bem abastecido de água, isotônico e comida.

Eu levo uns 10 sachês de carboidrato em gel "EXCEED", banana passa e barras de cereais. Não espere nunca para ter fome ou sede e vá consumindo os alimentos e a água no decorrer da prova. Eu levo minha mochila de hidratação cheia de isotônico e água mineral eu levo na caramanhola. Prefiro levar a mais a ter que pedir para um participante.

Pós prova
Após o primeiro dia de prova o piloto deve descansar o máximo que puder. Uma massagem profissional é o mais indicado, além é claro, dos alongamentos. Procure se informar com a organização do evento se há massagistas no local. A hidratação deve ser bem cuidada e os isotônicos podem ser consumidos à vontade. O jantar deve ser bastante rico em carboidratos. Massas caem muito bem. Relaxe e descanse bem.

Imprevistos
Eu sempre levo comigo uma chave de corrente, um manchão para reparos em pneus, duas câmaras de ar sobressalentes, um canivete multi-ferramentas e uma bomba de CO2, com três cilindros de refil.

Meu mecânico adapta em minha bike uma seringa com lubrificante, ligada a uma mangueira que quando acionada derrama óleo sobre a corrente. Assim, não preciso parar para lubrificar a corrente. É fácil de fazer e funciona bem.

Iniciantes
E por fim, Ravelli completa com uma dica para os que vão participar pela primeira vez de uma prova ao estilo Big Biker e Iron Biker:

"O correto é imaginar que a prova vai ser bem mais dura do que você pode agüentar. Leve o dobro de comida e água que você imagina. Faça uma boa adaptação de treinoz e de clima. O calor e o relevo serão os maiores adversários de você em provas como essa. O uso de bons óculos são fundamentais para a proteção e conforto do ciclista. Eu recomendo o uso de luvas de dedos longos, pois protegem bem mais, se necessário molhe-as com água para refrescar as mãos".
Agulhas Negras: um pico que já foi difícil de ser conquistado
por Helena Coelho


O pico das Agulhas Negras, segundo o artigo do jornal, somente foi escalado pela primeira vez em 1911 por Faustino de Freitas – não sei se não seria o "velho" guarda-parque Faustino, quem freqüentou o parque nas décadas de 70 e 80 o conheceu – guiando dois alemães que viviam em São Paulo e que conseguiram, após muito esforço e provavelmente depois de várias tentativas, chegar finalmente ao cume...

"Destruindo assim uma legenda e criando uma legião de imitadores, tanto que hoje senhoras e até meninos, de um e de outro sexo, tem repetido essa proeza. Quem escreve estas linhas subiu ao Itayaiaiussu em companhia de sua esposa, com esforço, é certo, mas sem arrancos de heroísmo para enfrentar terríveis perigos, que de fato só existem na imaginação dos que costumam exagerar tudo, querendo parecer heroes..."

Ao ler esse parágrafo do texto, só pude rir da atualidade desse comentário.

A situação hoje é bem diferente, o que era difícil de ser alcançado naquele momento, hoje não vai além de um passeio de fim de semana ou mesmo passeio de um dia. É bem verdade que hoje sobem ao cume das Agulhas Negras milhares em cada temporada e, apesar de que para muitos esse não é nenhum ato heróico, outros voltam contando as maiores vantagens de como foram destemidos e etc. etc.

Ou seja, as dificuldades são menores, hoje dispomos de técnicas, roupas, equipamentos, meios de transporte... tudo que só facilita, porém, o exagero nos comentários sobre como foi a subida é bastante verdade para um ou outro que anda a subir as montanhas não só de Itatiaia como de outros vários lugares.

Seria bem melhor que não precisassem vangloriar-se de ter subido este ou aquele pico, mas que somente falassem do prazer da subida, do prazer de apreciar o silêncio, aquele visual maravilhoso... do prazer de conviver com pessoas que também gostam de praticar esportes em meios naturais.

BRASIL WILD NESTE SÁBADO

Brasil Wild faz prova técnica e com muita orientação neste sábado (14)


PCs facultativos darão bônus nos tempos

Uma prova com muita orientação e muito técnica. É assim que Julio Pieroni, organizador do Brasil Wild, define a corrida de aventura que acontecerá nos dias 13 e 14 de setembro, em Gonçalves (MG).

O Brasil Wild 24h voltará a cena após a realização da prova Extreme, em abril, em um percurso de 560 quilômetros pelo sertão de quatro estados nordestinos: Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco. “Essa prova de Gonçalves foi bem mais fácil de organizar”, disse Pieroni.

Serão 130 quilômetros divididos em quatro modalidades, mountain bike, canoagem, técnicas verticais e trekking, com quatro transições entre elas e nove PCs (posto de controle). “A primeira equipe deve terminar o percurso em cerca de 14 horas”, comentou o organizador que comemora o fato de nove entre as dez melhores equipes do Ranking Brasileiro de Corrida de Aventura estarem inscritas no Brasil Wild 24h.

“A prova tem muitos PCs facultativos e mais de um caminho para chegar em alguns lugares. Está bem interessante do ponto de vista estratégico”, ressaltou Julio. “Mas as coisas não serão tão fáceis. Será uma corrida muito disputada, em um ritmo alucinante para todas as equipes, graças às essas opções de tomadas de decisões no percurso”.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

HISTÓRIA DA BIKE


História da bike

No começo eram apenas duas rodas
ligadas por um pedaço de madeira. As primeiras bikes, se é que podem assim ser chamadas, não possuíam pedais, nem pneus de borracha e nem mesmo freios.

Na maioria das biografias o mérito pela invenção do precursor da bike coube a um barão alemão chamado Karl Friederich Drais (1785-1851). Ele buscava um veículo que pudesse percorrer pequenas distâncias, mas que fosse rápido e barato.

Alguns anos antes, ele havia experimentado veículos com três e quatro rodas propelidos a força humana que fracassaram por não serem baratos e muito menos práticos.

Foi então que em 1817 ele concluiu sua busca ao idealizar um veículo com duas rodas. Eram basicamente duas rodas de carroça ligadas a uma estrutura de madeira. A engenhoca possuía um sistema de direção rudimentar, mas que funcionava de forma razoável. Para se obter movimento era necessário estar sentado sobre ela e empurrá-la tocando o solo com um pé de cada vez.

Desde o começo, Drais havia concebido seu invento com propósitos comerciais, e assim que percebeu o seu potencial, tentou patenteá-lo em Viena sem êxito. Porém, em sua terra natal (Ducado de Baden) e em Paris, ele conseguiu obter patentes rapidamente transformando seu invento em um sucesso, e apesar das patentes, suas "Draisines" , como eram chamadas, foram copiadas aos montes, se espalhando por grande parte da Europa.

Por volta de 1820, devido a problemas políticos em seu país, Drais veio para o Brasil, onde morou até 1832, quando se mudou para Inglaterra. Nesta época a moda das draisines havia passado.

Foi apenas por volta de 1860 que algumas melhorias começaram a ser introduzidas. Talvez a mais importante tenha sido o uso de pedais acoplados à roda dianteira. Estes mecanismos já eram conhecidos de longa data mas não se sabe ao certo porque tanto tempo se passou até que sua utilização fosse adotada. Talvez a idéia de equilibrar-se em duas rodas não agradasse as pessoas da época.

A próxima melhoria foi a introdução de pneus maciços de borracha, que além de tornarem a rodagem mais confortável, ofereciam mais tração em pisos lisos, como por exemplo, paralelepípedos.

Com a difusão dos agora chamados velocípedes, surgiram os clubes de ciclismo e também as competições. Embora tivesse havido corridas com draisines anteriormente, a primeira corrida documentada de velocípedes ocorreu em Paris a 08 de dezembro de 1867.

Foi nesta época que as rodas dianteiras começaram a aumentar de diâmetro. Isto porque quanto maior a roda dianteira, maior seria o espaço percorrido com uma pedalada. Estas bikes eram chamadas de "High Bicycles" que em português significa bikes altas.

Outro avanço significativo foi a introdução de aros de metal nas rodas que ao invés de trabalharem a compressão como os aros de madeira, trabalhavam a tração, tornando a rodagem muito mais macia. Tanto assim que estas rodas eram chamadas de "suspension wheels" ou seja rodas-suspensão.

Com as condições de rodagem beneficiadas pelas novas tecnologias, as velocidades aumentaram e portanto as quedas tornaram-se mais freqüentes e com conseqüências mais graves. Era necessário baixar o centro de gravidade destas bikes para torná-las mais fáceis de serem equilibradas. Vários modelos apareceram, mas o mais bem-sucedido foi aquele que transferiu a tração da roda dianteira para roda traseira usando uma corrente para levar o movimento dos pedais para a parte de trás e engrenagens com diâmetros diferentes com a finalidade de multiplicar o espaço percorrido pela roda traseira para cada pedalada.

Entre 1880 e 1915 vários formatos de quadros e diferentes tipos de materiais (aço, alumínio, madeira, bambu), foram utilizados para fabricação de bikes, mas o formato que prevaleceu foi o de "diamante" devido à facilidade de construção e resistência oferecida, e o material foi o aço pelo seu baixo preço.

Com a alta produção e a baixa dos custos as bikes assumiram um papel social importante na época, fornecendo transporte eficiente e barato. Mesmo com a introdução do automóvel, elas continuaram a servir a população. Surgiram modelos interessantes, como por exemplo, a bike bombeiro, que carregava uma mangueira, e a bike militar que entre outras coisas, possuía uma metralhadora acoplada ao quadro.

Mas, apesar disso, poucas mudanças ocorreram durante as décadas seguintes. A não ser por novos acessórios, novas técnicas de confecção de quadros e a introdução dos pneumáticos (pneus com câmaras), pode-se dizer que entre 1920 e 1970 houve um congelamento na evolução da bike, um período de estagnação.

Foi com a introdução do "Mountain Biking" nos anos 70, que a indústria passou a repensar a bike devido a necessidade de se obter mais resistência sem aumento de peso. Com a pesquisa de novos materiais, mais leves e mais resistentes, está se chegando cada vez mais perto da bike ideal. Podemos citar como exemplos de materiais, o titânio, a fibra de carbono, e mais recentemente, um material chamado Scandium que reúne as características do titânio a um preço um pouco superior ao do alumínio.

Com a utilização destes materiais foi possível introduzir conceitos que já existiam, mas eram impossíveis de serem aplicados devido ao custo e ao acréscimo de peso. Alguns destes conceitos são os novos desenhos dos quadros, freios a disco, câmbio de 27 velocidades e suspensões dianteira e traseira.

Talvez estejamos atravessando uma época tão criativa quanto a da origem das bikes, quando se buscava o formato ideal, o que é uma grande vantagem porque quem sai ganhando somos nós ciclistas.

Fonte: Fernando C. Olinto
www.bikebrasil.com.br

terça-feira, 2 de setembro de 2008

14 DE SETEMBRO - JARAGUÁ - GOIÁS

Na próxima Quinta Feira, dia 11 de Setembro, ás 9 da manhã no programa do Uiara Araujo, na Rádio Sulfluminense, am, entrevista com a Biker de Volta Redonda, Ivete do Amaral, sobre sua participação no Iron Biker Brasil. A ser realizado em Outubro nas cidades mineiras de Mariana e Ouro Preto. www.sulfluminense.com.br


VEM AI O IRON BIKER BRASIL