sábado, 17 de janeiro de 2009

Giniel De Villiers e Dirk Von Zitzewitz dão o sonhado título do Dakar à Volkswagen

17/01/09 - 14:45

Giniel e Dirk deram o segundo título para a VW

Deco Muniz, navegador e diretor de prova do RallySP, comenta o último dia de Rally Dakar e a vitória da Volkswagen.

Chega ao final a edição 2009 do maior rali do mundo e Giniel de Villiers e Dirk Von Zitzewitz conseguem transformar em realidade o sonho de vitória da Equipe Volkswagen. A marca alemã chega a sua segunda vitória no Dakar, mas a primeira como equipe oficial. Venceu também em 1980, na segunda edição da prova, com os alemães Freddy Kottulinsky/ Gerd Löffelmann, a bordo de um jeep Iltis da montadora.

Méritos para a dupla campeã, que demonstrou desde o primeiro dia que vinha para brigar pela vitória. Problemas em três dias consecutivos, no início da segunda metade da prova, quase complicaram a vida do piloto sul-africano e seu navegador francês. Mas o acidente que tirou Carlos Sainz/ Michel Perin - até então líderes da prova - na 12ª especial, deu a tranqüilidade necessária a dupla de mostrar o seu talento.

Mark Miller e Ralph Pitchford foram os vice-campeões, mantendo uma regularidade impressionante durante a competição. Talvez tivessem condições de brigar pela vitória, mas seguiram ordens da equipe e deixaram de atacar a dupla campeã a partir da 13ª etapa.

Fechando o pódio, em terceiro lugar ficaram Robby Gordon e Andy Grider, com um buggy Hummer H3. O carro foi desenvolvido e é preparado pelo próprio piloto, com base nos veículos utilizados por ele nas provas de Baja nos Estados Unidos. Um resultado realmente fantástico para uma equipe privada.

Rali multimarcas - Aliás, o grande número de marcas presentes entre os 10 primeiros colocados também foi um grande diferencial nesta primeira edição do Dakar em terras sul-americanas. Destaque para a Nissan, que com o modelo Navarra, colocou dois carros entre os cinco primeiros. Lembrando que são equipes privadas e que não contam com nenhuma estrutura da montadora.

Em 4º lugar ficaram o norueguês Ivar Erik Tollefsen e o inglês Quin Evans com o carro numero 327. Logo atrás, em 5º lugar, o carro 317 do polonês Krzysztof Holowczyc e do navegador belga Jean-Marc Fortin.

Fechando esse mundo multimarcas, temos em 7º lugar uma L-200 Triton dos tchecos Miroslav Zapletal/ Tomas Ourednicek (melhor Mitsubishi da prova), em 8º lugar os russos Leonid Novitsky/ Oleg Tyupenkin com uma BMW X3, mesmo carros da dupla nona colocada, os franceses Guerlain Chicherit/ Matthieu Baumel. Destaque ainda para a Isuku, com a 11ª posição dos austríacos Bruce Garland/ Hiroaki Suzuki, a bordo de uma picape D-Max.

Giniel de Villiers e Von Zitzewitz são campeões do Dakar; VW comemora dobradinha

17/01/09 - 14:40

Giniel e Dirk são os campeões do Dakar 2009

A sorte sorriu para Giniel de Villiers. Neste sábado, o sul-africano, que corre em dupla com Dirk Von Zitzewitz, terminou a última etapa do Rally Dakar com mais uma vitória e conquistou o título da competição mais importante de off-road do mundo. Com o resultado, De Villiers ficou com 48h10min57 na soma total dos tempos, 8min59s à frente dos companheiros de equipe Volkswagen Mark Miller e Ralph Pitchford.

Neste último dia, os pilotos completaram o percurso de 227 quilômetros entre Córdoba e Buenos Aires, na Argentina. A dupla campeã terminou o trecho cronometrado em 1h35min43s. A segunda colocação do dia foi de Leonid Novitskiy/ Oleg Tyupenkin, da BMW, com Krzysztof Holowczyc/ Jean Marc-Fortin (Nissan) em terceiro.

O título de De Villiers acabou com a hegemonia da Mitsubishi e colocou a Volkswagen no topo do pódio. O sul-africano herdou a liderança na quinta-feira, quando o seu companheiro de equipe, Carlos Sainz, sofreu um acidente que causou uma lesão no ombro do navegador Michel Perin e obrigou a dupla a abandonar a prova. Curiosamente, em 2007 a situação foi inversa, e depois de dominar o Dakar nos primeiros dias, De Villiers teve problemas com o carro e perdeu a liderança.

"É realmente incrível, nunca tinha sentido nada igual. Estava muito nervoso durante os últimos quilômetros, não deixava de olhar para saber quantos nos seguiam. A sensação é incrível. Estou muito contente pela equipe da Volkswagen que nos apoiou cinco anos antes de saborear essa vitória", disse o piloto na chegada à Buenos Aires.

Saiba mais de Giniel de Villiers

Nos últimos anos Giniel de Villiers se estabeleceu entre os principais pilotos de off-road do mundo, mas faltava uma conquista no Dakar. Em 2007 ele ficou bem próximo do título. Após liderar por nove dias a corrida, ele teve um problema inesperado com o carro e ficou longe do título, na 11ª colocação geral.

“Para vencer o Dakar você tem de cometer o menor número de erros possíveis, mas também precisa de sorte. Em 2007, nós fomos azarados”, disse Giniel, que neste ano herdou a liderança do companheiro, Carlos Sainz, que sofreu um acidente na 12ª etapa, quando estava na primeira colocação do Dakar e teve de abandonar a competição.

Giniel conquistou também a última edição do Sertões no Brasil, que serviu como preparação para o Dakar. “Ele ficou muito motivado com esta vitória”, disse o navegador Dirk Von Zitzewitz. “Desde 2007 aprendemos como é liderar, mas agora sentimos o gosto da vitória”, completou Dirk.

Classificação da 14ª etapa
1) Giniel de Villiers/ Dirk Von Zitzewitz (Volkswagen) – 1h35min43s
2) Leonid Novitskiy / Oleg Tyupenkin (BMW) – a 2s
3) Krzysztof Holowczyc/ Jean Marc-Fortin (Nissan) – a 17s
4) Joan Roma/Lucas Cruz Senra (Mitsubishi) – a 38s
5) Guerlain Chicherit/Matthieu Baumel (BMW) - a 50s

Classificação final do Rally Dakar
1) Giniel de Villiers/ Dirk Von Zitzewitz (Volkswagen) – 48h10min57s
2) Mark Miller/ Ralph Pitchford (Volkswagen) – a 8min59s
3) Robby Gordon/ Andy Grider (Hummer) – a 1h46min15s
4) Erick Tollefsen/ Quin Evans (Nissan) – a 6h04min34s
5) Krzysztof Holowczyc/ Jean Marc-Fortin (Nissan) – a 6h37min49s

Campeão do Dakar dedica vitória à equipe

17/01/ - 14:30

Coma comemora bicampeonato do Dakar

Marc Coma era só alegria depois de completar a 14ª etapa na sexta colocação e garantir o bicampeonato do Rally Dakar. Líder desde o primeiro dia de competição, o espanhol mostrou regularidade e competência para terminar a prova na ponta na classificação geral com 52h14min33s e mais de uma hora de vantagem para o vice Cyril Despres.

“Foram muitos dias de competição e trabalho. Estou muito feliz. Foi uma corrida intensa. Não conhecíamos direito o terreno e foi complicado montar uma boa estratégia. Tenho de agradecer a toda a minha equipe que fez um trabalho maravilhoso. Há muitas pessoas trabalhando por trás que merecem esta vitória tanto quanto eu. Agora, quero aproveitar o momento”, disse Coma.

A vitória na etapa deste sábado, entre Córdoba e Buenos Aires, ficou com Helder Rodrigues, seguido por Pal Anders Ullevalseter e Cyril Despres. “Foi um final grandioso, como o do Tour de France na Champs-Elysees. Foi bem rápido, sem truques, navegação, mas a prova Latino-Americana terminou. Seria complicado para mim terminar a competição pior do que comecei. Não tenho muito a lamentar”, analisou Despres, que teve problemas nos primeiros dias do Dakar e acabou com o vice-campeonato.

O brasileiro mais bem colocado foi Zé Hélio, que encerrou a sua participação com o 16º lugar deste sábado e ficou em 12º na classificação geral. Já Rodolpho Mattheis foi o 54º do dia e terminou o Dakar na 31ª posição.

Marc Coma é o campeão do Dakar 2009; Zé Hélio termina em 12º

17/01/09 - 11:00

Coma é o campeão do Dakar 2009

Em uma etapa rápida e sem problemas entre Córdoba e Buenos Aires, na Argentina, o português Hélder Rodrigues completou a última especial do Rally Dakar com o primeiro melhor tempo, 1h43min37 após a largada. Atrás dele, Pal Anders Ullevalseter, Ciryl Despres, Jordi Viladoms e David Casteau finalizaram o dia, porém nada que tirasse do sexto colocado na 14ª especial o título do maior rali do mundo. O espanhol Marc Coma já era líder com sua moto número 2 com mais de 1h25 para o segundo colocado e não houve piloto que desbancasse a vantagem que ele adquiriu ao longo de uma das edições mais difíceis da história do Dakar, o que deu a ele o bicampeonato do rali.

O dia foi de destaque também para o brasileiro Zé Hélio, que largou em sua melhor posição: a sétima. Ele administrou bem seu tempo no trecho cronometrado e cravou o tempo de 1h54min33, perdendo posições no final e garantindo a 16ª posição do dia. Zé termina seu primeiro Dakar na 12ª colocação.

Os bons resultados e as vitórias em algumas etapas deram a Cyril Despres, campeão da última edição da prova, a segunda posição do Dakar 2009. Ele, que correu esta edição com a moto número 1, de campeão, voltará em 2010 com o número do atual vencedor. David Frétigné, David Casteau e Helder Rodrigues garantiram a terceira, quarta e quita posições, respectivamente, ao fim da competição.

Histórico - Marc Coma venceu em 2009 seu segundo Dakar. Após estrear no maior rali do mundo em 2002, quando garantiu a 4ª colocação, ele alcançou seu primeiro título em 2006, na prova africana. A última edição da prova, em 2007, terminou mais cedo para ele, que após vencer três especiais, deu adeus à prova após um acidente.

Este ano, na Argentina e Chile, ele manteve a liderança desde a primeira etapa, quando venceu a especial. Depois disso, apenas mais 2 vitórias, na 3ª e 4ª etapas, mas a vantagem aberta desde o início impediu que qualquer outro competidor tirasse dele o posto de primeiro colocado durante o rali.

Confira a classificação da 14ª etapa

1º) Helder Rodrigues (KTM) – 1h42min37
2º) Pal Anders Ullevalseter (KTM) – 1h44min44
3º) Cyril Despres (KTM) – 1h45min18
4º) Jordi Viladoms (KTM) – 1h46min08
5º) David Casteau (KTM) – 1h47min14
6º) Marc Coma (KTM) – 1h47min43
7º) Frans Verhoeven (KTM) – 1h47min49
16º) Zé Hélio (Honda) – 1h54min33

Paulo Pichini comemora sofrimentos e alegrias do 1º Dakar de sua vida

17/01/ - 10:37

Estreante completa Dakar 2009

Este sábado é de despedida para todos os competidores do Rally Dakar. Após 14 especiais e 15 dias de evento, que começou em 2 de janeiro com a largada promocional, Paulo Pichini é um dos que terá história para contar por toda a vida após a sua estréia no maior rali do mundo, ao lado do navegador Lourival Roldan.

“Estou extremamente ansioso e feliz, mas estou programando a minha cabeça para conseguir dormir e depois largar amanhã (sábado) entendendo que a prova não acabou. Lá no fundo eu já estou comemorando”, revelou o piloto.

Pichini afirma que o Dakar é uma provação de determinação e resistência, já que o maior rali do mundo impõe sacrifícios e desafios que não podem ser mensurados antes dele começar. “Segundo me consta foi o Dakar mais difícil da história. Pelo menos o Lourival, que já correu muitos outros na África, disse que nunca teve nada igual”, contou.

Paulo pondera que a organização complicou demais a prova visando não facilitar a competição com a saída da África. “Eles quiseram fazer uma prova muito dura e no final eles tiveram que cortar uma série de pedaços para tentar ajustar, porque se continuasse no mesmo ritmo, iam chegar 30 carros. Mas uma coisa eu garanto, se chegassem 30, a gente ia chegar”, falou alegre.

Lembranças - Paulo Pichini afirma que a primeira lembrança que terá do seu primeiro Dakar é a dureza da prova e as dificuldades ultrapassadas por ele e Roldan. Ele ressalta a solidariedade do povo argentino como uma das principais lembranças também. “A atenção e o carinho deles me marcou demais. A minha imagem da Argentina mudou demais. Eles sempre querem ajudar muito”, disse.

A emoção também vem à cabeça de Pichini ao relembrar o Dakar 2009. “Esse tipo de provação, essas durezas que passamos, te fazem refletir sobre uma série de coisas como a importância de tomar um banho, comer um pedaço de pão – tiveram dias que ficamos presos no meio das dunas e ficamos sem comida”, disse o piloto.

A experiência ao lado de Lourival Roldan é ressaltada pelo estreante. “Técnicamente eu aprendi muito com o Lourival do lado. Essa sinergia piloto-navegador, duas pessoas que não se conhecem conviver 15 dias, acho que tem um monte de coisa para a gente levar como lição para casa”, falou o piloto despedindo-se do maior rali do mundo e contando ainda que quem toma a decisão de ir para o Dakar, toma a decisão de ir para um lugar sofrer, para passar mal, para não ter conforto, para ter um desgaste físico e emocional muito grande. “Eu vim porque quis, e saio muito feliz!”.

CHARGE DO DIA

Protesto dos ciclistas na Paulista

17/01/ - 07:10

Dia maldito numa cidade maldita

"São Paulo é mesmo uma cidade maldita." Eram os meus sentimentos desolados ao deixar a sede da editora Digerati, na Haddock Lobo, onde estava fazendo um frila, para reunir-me aos ciclistas que fariam o protesto e ato de memória pela morte da ciclista Márcia Regina de Andrade Prado, integrante do grupo ativista Bicicletada, atropelada de maneira estúpida e covarde por um ônibus na Avenida Paulista.

Saí em meio a uma absurdamente intensa tempestade de verão, como se uma força maligna viesse tentar destruir qualquer esperança de expressão da raiva e luto dos colegas ciclistas. Minhas esperanças de que o ato fosse significativo desabavam junto com a torrente, pois achava que a chuva dispersaria o pessoal.

Mas felizmente estava enganado. Em torno de 60 pessoas persistentes simplesmente não se importaram com o clima e fizeram uma ciclopasseata a partir da Praça do Ciclista, ponto de reunião da Bicicletada nas tardes de sexta-feira, que fica no penúltimo quarteirão da própria Av. Paulista. O grupo foi pedalando (e eu a pé) até o local da morte, na altura da ruína da mansão Matarazzo. Fecharam duas das três faixas da avenida e promoveram uma mistura de cerimônia e protesto. O clima, além de pesar, era de intensa raiva.

A PM apareceu com motos, escopetas e palavras brutas, mas fez um acordo com os ciclistas. A polícia sabia que não era hora de iniciar ali uma guerra. Pois se fosse o caso, haveria quem lutasse; ciclistas já estão acostumados à ideia da desvantagem física em qualquer tipo de confronto urbano. Poderíamos ter chutado os veículos, nos deitado na avenida, sido presos. Em vez disso, trazíamos flores nas mãos. Uma pessoa de carro até tentou avançar nos manifestantes que ofereciam as flores aos motoristas que passavam pelo quase-bloqueio.

Faltou muito pouco para não acontecer um incidente violento nesse instante. Mas houve paz e nada mais de ruim aconteceu. Velas foram acesas e colocadas num círculo de pétalas de rosas brancas e vermelhas no local do acidente, que quando chegamos já estava completamente lavado e isento de vestígios de sangue. O grupo fez uma roda, com elegias e orações. A chuva, mais fraca, insistia em não parar completamente. Depois de todos irem embora, dois cavaletes de madeira ficaram protegendo o monte de flores e velas no asfalto úmido. Guarda-chuva numa mão e câmera emprestada na outra, registrei o que vi.

Ciclista atropelada na Paulista é homenageada com plantio de árvore

17/01/ - 07:05

Pitangueira foi plantada na Praça do Ciclista.


Uma árvore foi plantada no início da noite desta sexta-feira (16) na Praça do Ciclista, perto da esquina da Avenida Paulista com a Rua da Consolação, em homenagem a Márcia Regina de Andrade Prado, que foi atropelada por um ônibus quando andava de bicicleta nesta quarta-feira (14), na Avenida Paulista. Nesta quinta (15), a ciclista já havia sido homenageada com flores, fotos e velas, que foram colocadas no centro da praça.
Os cerca de 200 ciclistas, em seguida ao plantio da árvore na Praça do Ciclista no início da noite desta sexta-feira, seguiriam em uma bicicletada rumo à esquina da Alameda Campinas, para prestar mais uma homenagem a Márcia Regina. O cruzamento foi o local onde ela foi atropelada por um ônibus.

Para André Azevedo, Dakar 2009 foi um dos mais difíceis da carreira

17/01/ - 07:00

Direto de Córdoba (ARG) - André Azevedo larga neste sábado para a última etapa da sua vigésima primeira participação no Dakar. É o brasileiro que tem mais participações competindo na prova, e para ele, a edição 2009 foi uma das três mais difíceis que já enfrentou.

Entre os desafios estão dunas de areia fofa, “as mais altas que já encontrei”, comentou André, além de leitos de rio seco, com muitas pedras, estradas de piso escorregadio, tudo isso em especiais longas e de difícil navegação. A receita parece perfeita para quem gosta de rali, porém a organização parece ter exagerado na dose. “Eles tiveram que cortar diversas etapas, para garantir que teriam um grid grande chegando em Buenos Aires”, explicou o piloto de caminão.

“E se não tivessem cancelado essas etapas, talvez seria o rali mais difícil que já fiz”, assumiu Azevedo. O piloto também comemorou o fato de terem conseguido completar todas as especiais, sem corte. Em algumas etapas a situação no meio da trilha ficou tão difícil para o pelotão que anda atrás, que por três vezes a organização cancelou os últimos quilômetros da especial para alguns carros e caminhões.

“Agora estamos no embalo de entregar nossa ‘carga’ logo em Buenos Aires e voltar para o Brasil”, brincou o brasileiro.

Penúltima etapa - Alguns brasileiros se sentiram em casa na etapa desta sexta-feira do Dakar, por causa das estradas com piso coberto por areia fina. “Lembrou um pouco as estradas do sertão, perto de Goiás, com piso liso e bastante curva. Em alguns momentos foi estreito demais para a passagem dos caminhões. Também teve muita pedra em saída de curva, fácil para furar o pneu, mas conseguimos sair ilesos, felizmente”, explicou.

A dupla fez o quarto melhor tempo do dia, depois de liderar a prova na última parcial. “Não esperava um resultado tão bom assim, porque tem outros caminhões com potência maior, e hoje foi um dia rápido”, contou Azevedo.