segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Carlos Ambrósio e a decepção de abandonar o Dakar

19/01/09 - 18:00

Ambrósio se decepciona com problema na moto

Carlos Ambrósio completou seu primeiro Dakar, em 2007, na África. Na edição de 2009, o piloto da categoria motos fez apenas duas etapas e saiu da prova após uma quebra ainda não identificada pela sua equipe. Seu equipamento simplesmente parou de funcionar por volta das 10h do dia 4 de janeiro e por mais de três horas o piloto tentou achar qual era o defeito, mas a tentativa foi sem sucesso. Ele teve que avisar a organização da prova que estava abandonando o rali e foi resgatado do trecho cerca de oito horas depois.

“Eu gostei das duas primeiras etapas, diferentemente de outras pessoas. A quebra foi totalmente inesperada, a moto simplesmente apagou e eu tentei de tudo. Não consegui achar o defeito da moto, ela não ligava. Ela ainda está voltando para o Brasil para a gente descobrir o que é. É uma daquelas coisas que acontecem uma em mil, e foi acontecer justo comigo”, relembrou ao Webventure já de volta ao Brasil

Desde que voltou para o país, ele afirma que não acompanhou a cobertura para não “remoer” seu incidente. “Meu único conforto é que isso valoriza ainda mais eu ter completado a primeira, em 2007 na África. Foi em um lugar que eu considero mais difícil por condições gerais. É o único atenuante que eu tenho. Mas fica um gosto de não terminar incrível”.

Após a quebra, Carlos Ambrósio tentou duas vezes voltar para a prova. Na primeira tentativa, ele andou 720 quilômetros para ter seu pedido negado. Em uma nova tentativa, mais 800 quilômetros para insistir no pedido e ouvir mais um “não”. A partir disso a solução foi voltar para São Paulo.

Toda e qualquer desclassificação deveria ser incorrigível, mas o piloto conta que a organização aceitou alguns competidores de volta com receio de chegar ao fim das 14 especiais com muito poucas motos. “Como a minha desclassificação foi muito no começo, eles não me aceitaram de volta. Eles só liberaram quando eles ficaram com medo do número de motos fosse muito reduzido. Eu não tive essa oportunidade”, explicou Carlos. O retorno dele seria possível com a troca do motor, já que ele tinha um reserva.

Decepcionado, Carlos diz que ainda não é certo voltar para o Dakar n edição de 2010. Ele afirma que já teve a satisfação de completar um Dakar africano e que tem engasgado apenas a edição sul-americana, que ele pretende buscar completar caso a prova permaneça no continente no próximo ano.

“Se realmente for aqui (em 2010), sim. Mas voltar para a África, eu não sei se eu voltaria. Lá eu já fiz, já completei. O rali da África é muito perigoso, eu me preocupo muito mais com o deslocamento lá do que nas especiais”, fala explicando que os deslocamentos acontecem sempre no escuro e se caso aconteça algum acidente, o socorro é muito mais complicado e demorado. “Aqui ou em algum outro lugar diferente, tem uma chance grande de eu ir. Se for na África eu acho que eu não vou. Acho”, completou.

Inventor canadense cria carro de corrida para sete pessoas

19/01/ - 12:37

Mike Pettipas afirma que o GP Limo é mais veloz que o Bugatti Veyron.
O modelo está liberado para rodar pelas ruas, mas em autódromos, não
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O inventor canadense Mike Pettipas queria proporcionar a sensação de estar em um F-Indy a várias pessoas. Daí surgiu a idéia de criar um modelo de corrida com capacidade para sete pessoas – sendo o piloto e mais seis passageiros, em três fileiras duplas. Batizada de GP Limo, o modelo teve o chassi reforçado para suportar as torções sofridas por um carro tão longo.

Apesar de o piloto-inventor afirmar que o GP Limo é capaz de desafiar o poderoso Bugatti Veyron, de 1001 cavalos de potência e 407 km/h de velocidade final, será impossível vê-lo em ação. Isso

Divulgação O inventor Mike Pettipas realizou um sonho de criança (Foto: Divulgação) porque o GP Limo está liberado para rodar pelas ruas canadenses (desde que os ocupantes estejam de capacete), mas a Confederação Canadense de Automobilismo não concedeu a licença para o modelo entrar em uma pista de corrida, nem irá concedê-la...

Rally Dakar faz história na América do Sul


19/01/ 08:47

Veja o que de principal aconteceu na prova

Zé Hélio ficou na 12ª posição no geral

Rodolpho Mattheis fez seu primeiro Dakar

Roldan e Pichini: Experiência e estréia no Dakar 2009

Jean e Youssef: problema no carro no fim

Capotamento tira Guiga e Vívolo do Dakar

André Azevedo: único representante nos caminhões

O Brasil teve recorde de participantes nesta 31ª edição do Rally Dakar. Foram 16 pilotos nas quatro categorias: carros, motos, caminhões e quadriciclo, que contou pela primeira vez com um competidor brasileiro, Carlo Collet.

A segunda etapa foi a que mais tirou nossos representantes do maior rali do mundo, todos da categoria motos. João Tagino e Dimas Mattos sofreram acidentes e Carlos Ambrósio teve uma quebra. Tagino se machucou em uma ultrapassagem e não lembra o que aconteceu. Voou da moto e acordou no hospital sem ferimentos graves, com um desvio no ombro, uma lesão na bacia e no rim, que o deixou com dores por muitos dias após o acidente. Dimas Mattos, que pela 2ª vez fazia o rali, se machucou pela 2ª vez. Um tronco escondido na trilha lhe causou uma fratura no tornozelo levando-o para uma cirurgia para colocação de pinos.

Collet Collet saiu do Dakar também por acidente na 5ª especial. Ele sofreu apenas um corte no queixo, onde levou um ponto, mas desacordado, foi levado para o hospital pelo helicóptero de resgate da prova.

Nos carros, Reinaldo Varela e Marcos Macedo também se despediram do Dakar no dia 7 de janeiro, na 5ª especial. Eles tiveram uma quebra no carro e dormiram na trilha, sendo resgatados apenas na manhã do dia seguinte, quinta-feira (8). Na mesma categoria, Guilherme Spinelli e Marcelo Vívolo deram adeus à prova após um capotamento na 6ª especial, em 8 de janeiro. Ambos saíram ilesos do acidente, porém na hora o navegador sentiu fortes dores na região do pescoço e por precaução optou por acionar o resgate aéreo, o que significa desclassificação imediata. O alívio veio quando na notícia de que as dores de Vívolo eram apenas musculares, devido à forte pancada.

Resultados - Zé Hélio estreou sua moto no Rally Dakar 2009 e já alcançou a 12ª colocação na classificação geral e na 3ª colocação de sua categoria, a 450. Ele esteve sempre entre os melhores pilotos da competição, alcançando os melhores tempos em certas especiais e garantindo o sétimo tempo na penúltima especial, sua melhor posição.

Rodolpho Mattheis realizou o sonho de ir para o Dakar e conseguiu mais do que finalizar a prova. Ele foi o campeão da categoria Marathon com apenas dois anos de profissionalismo no off-road.

Paulo Pichini também estreou no Dakar em 2009. Ao lado do navegador Lourival Roldan, que fez sua quinta participação na prova, eles conseguiram ótimos resultados, mesmo sofrendo com diversos problemas em seu carro e passando até uma noite nas dunas, sendo resgatados no dia seguinte cedo e aprontando em poucas horas o veículo para voltar para a trilha na especial seguinte. Eles terminaram na 64ª colocação.

Experiente piloto de moto, com nove participações no Dakar, Azevedo voltou para a prova nos carros em 2009, com seu navegador Youssef Haddad. A partir das três últimas especiais, eles tiveram que lidar com sérios problemas de queima e vazamento de óleo do motor o que os prejudicou mais na última etapa, quando eles conseguiram apenas a 89ª colocação, o que os deixou com a 23ª na classificação final.

Irmão de Jean, André Azevedo competiu na categoria caminhões e com Maykel Justo e Mira Martinec eles pararam na última especial, quando estavam na 4ª colocação, para ajudar Jean e Youssef, parados graças ao problema do motor, e finalizaram na 43ª colocação. Mesmo com o resultado, eles terminaram o Dakar na 6ª posição geral, o melhor resultado brasileiro nesta edição.

Dois brasileiros confirmados nas 24H de Daytona

19/01/ - 07:35

Por enquanto, dois pilotos brasileiros estão inscritos para a edição 2009 das famosas 24 Horas de Daytona (nos protótipos) - uma das principais corridas de longa duração do mundo - que acontecem no próximo final de semana na Flórida, Estados Unidos.

Oswaldo Negri Jr está confirmado no proptótipo Ford/Riley Nº 60 da equipe Michael Shank Racing e terá como companheiros Colin Braun, Ryan Hunter-Reay e Mark Patterson. Ricardo Zonta está inscrito com o Ford/Lola Nº 76, da Krohn Racing.

Zonta terá ao seu lado na disputa os pilotos Nic Jonsson e Darren Turner. Por enquanto, a edição 2009 das 24 Horas de Daytona conta com 51 carros inscritos. São vinte na divisão protótipos e 31 na classe GT. A largada da prova acontece no sábado (24/1).

Outos nomes consagrados do automobilismo mundial participarão da prova. Entre eles Juan Pablo Montoya, Jimmie Johnson, Scott Dixon, Dario Franchitti e Danica Patrick.

CHARGE DO DIA

Kona renova com os irmãos Lacondeguy

19/01/ - 07:30

A Kona firma o contrato com os irmãos Andreu e Lluis Lacondeguy por mais dois anos.

A primeira participação dos irmãos numa competição em 2009 será no “White Style”, um famoso Slopestyle de inverno, em Leogang, Áustria, no dia 30 de janeiro.

Os irmãos formarão a equipe com Paul Basagoitia, Grant Fielder, John Cowan e Graham Aggassiz (novo contratado da equipe com 18 anos).

Todos os pilotos farão parte da equipe Kona Clump, que contará com os seguintes patrocínios: Shimano, Marzocchi, WTB, E-Thirteen, Easton, Sun Ringlé, Kenda, FSA e Wheelsmith.

Além destes, todos os atletas tem patrocinadores extras e vão poder participar dos mais variados eventos de freeride e dirt jumping.

Os irmãos estão treinando motocross para aperfeiçoarem os saltos de longa distância. Lluis está se recuperando de uma lesão, mas Andreu amplia os seus saltos. Segundo ele: "los saltos de mountain bike tienen que ser más grandes. Queremos saltos de 15 metros y espero que esto pase en la próxima temporada."

Bom, nem precisa traduzir o que ele quis dizer.

Intertrilhas inaugura escola de MTB

19/01/ - 07:20

Há muitos anos a loja Intertrilhas pensa numa escola de MTB, mas ainda não era tempo, agora uma nova parceria surge forte no mercado: Intertrilhas e Carcará Escola de MTB.

A Carcará Escola de MTB, idealizada pela Intertrilhas em conjunto com a Studio Cogtri foi montada em maio de 2008 para atender uma demanda crescente na cidade.

Nestes meses adquirimos experiência e profissionalismo para dar seqüência neste trabalho pioneiro desenvolvido para um público tão exigente.

:: Objetivos

Deixar aptos os alunos para a prática do Mountain Bike, de forma segura e consciente.
Promover saúde e performance dos alunos.

:: Missão da Escola

Mapear as trilhas
Planejar aulas e cronograma:

Oferecemos:

Ensinamento de mecânica básica;

:: Parte Técnica:

Freiada, subida, obstáculos, posição na bike, posição de base, postura em descida, troca de marcha, pedalar em pé)

:: Parte Física:

Trilha leve, media, pesada/curta, media, longa.

Periodização das aulas, progressão mensal de cada aluno e ao fim do mês uma trilha longa, Domingo, de acordo com a evolução de cada um.

Os instrutores estão munidos de kit primeiros socorros, rádio e celulares.
Faixa etária: todas

Níveis:
Iniciante;
Intermediário;
Avançado

Pré requisito:
Estar apto para praticar exercícios físicos.
Ter os equipamentos básicos, luvas e capacete.

Entre em contato conosco, venha até a loja, pedalar é alegria.
(31) 3264 3232 ou (31) 8797 5666

Lance Armstrong termina em 64º no retorno ao ciclismo

19/01/ -07:12

Heptacampeão da Volta da França, o americano Lance Armstrong voltou a competir profissionalmente neste domingo, no Tour Down Under, em Adelaide, na Austrália, e terminou a prova na 64ª colocação, dos 133 ciclistas.
O atleta havia se aposentado em 2005, após sua última vitória na competição francesa, mas decidiu voltar ao esporte. No final de 2008, aos 37 anos, decidiu voltar ao ciclismo, correndo pela Astana. Em 2009, o americano disputará pela primeira vez a Volta da Itália, naquela que será a 100ª edição da volta italiana, além de marcar presença novamente na Volta da França.
"É muito divertido voltar. Me sinto muito bem. Eu treinei muito para esse retorno", afirmou o multicampeão. "Estou muito contente neste primeiro dia", acrescentou.
Armstrong confessou ainda que estava um pouco nervoso, "mas o mais difícil foi o sol nos olhos". "Agora eu posso relaxar um pouco mais. Estava muito ansioso antes desta data", completou o americano.