sexta-feira, 1 de maio de 2009

Tudo que aconteceu na tradicional Liège-Bastogne-Liège 2009

Andy Schleck (Saxo Bank) não apenas venceu sua primeira grande corrida de forma monumental após um ataque solitário na Liège-Bastogne-Liège, ele também fez isso com muito estilo e domínio que o coloca como a próxima grande estrela do ciclismo mundial.

Abordo da sua S-Works Tarmac SL2 e as sapatilhas Body Geometry, o mais novo dos irmãos Schleck despejou toda sua força na subida "Roche aux Faucons" (Falcon's Rock), a 20 quilômetros do final, e voou como uma águia a frente do pelotão composto pelos ciclistas pré-favoritos à vitória.

A equipe Saxo Bank tinha três ciclistas no pelotão em perseguição: Frank Schleck, Karsten Kroon e Alexandr Kolobnev, o que contribuiu para deixar a porta aberta para Schleck cravar seu nome na história.

"Me senti bem durante toda corrida. O plano era atacar na subida (Roche aux Faucons), mas eu nunca imaginei que iria seguir sozinho até a meta final", disse Schleck, que ficou em quarto lugar na Liege no ano passado. "Eu consegui abrir uma vantagem de 200 metros e continuei forçando o ritmo. O time fez um trabalho excelente atrás de mim. Sem eles, a vitória não seria possível".

Schleck esperou o momento certo para o ataque, aguardando até o subida Roche aux Faucons, que foi inserida na prova no ano passado, e assim, ele conseguiu escapar do pelotão de elite, neutralizando também o ataque de Philippe Gilbert (capacete, óculos e luvas Specialized).

"Sabíamos que aquele era o lugar certo", disse Bjarne Riis, técnico da equipe Saxo Bank. "Nós fizemos uma corrida forte durante todo o dia. Nosso time fez uma corrida perfeita e toda equipe está de parabéns. Esse foi o final perfeito pelo ótimo trabalho da equipe. Nós estamos muito felizes."

Quando o ciclista, de 23 anos, atingiu a última subida na famosa ladeira Saint-Nicolas, ele estava a um minuto de vantagem faltando apenas 7 quilômetros da chegada, seu irmão mais velho Frank sabia que era a glória para o irmão e abriu uma grande sorriso para as cameras de TV belga.

O grupo de favoritos não conseguiu organizar uma busca efetiva e o restante da corrida foi pelo pódio. O escalador espanhol Joaquin Rodriguez atacou a menos de 1km da chegada e ficou com o segundo lugar, a 1 minuto e 17 segundos atrás do campeão. Davide Rebellin, campeão da Flèche Wallonne, liderou o pelotão de 35 ciclistas para conquistar o terceiro lugar do pódio.

"Me senti bem toda a semana", disse Andy Schleck que foi segundo na Flèche Wallonne, na quarta-feira. "Eu acredito que mereci vencer hoje. Para mim, Liège é a mais bonita das clássicas".

Schleck tornou-se o primeiro luxemburguês a vencer Liege desde 1954, quando teve a vitória de Marcel Ernzer. O irmão mais velho, Frank que recuperou-se da queda na Amstel Gold Race no domingo passado, ficou orgulhoso de ver o irmão vencer.

Com a poeira ainda em pé da 95ª edição da Liège-Bastogne-Liège, os ciclistas já estão de olho nas grandes Voltas da temporada. O Giro da Itália começa no dia 9 de maio em Veneza e o Tour de France será em julho.

O futuro promete ser brilhante para Schleck, que foi o 12º geral e o melhor ciclista jovem no Tour de France, no ano passado, além de ter sido o segundo no Giro 2007. Agora Andy vai ter um curto descanso para reenergizar-se até o Tour.

"Como no ano passado, eu sabia que seria difícil tentar vencer se viesse num grupo com Rebellin ou Valverde incluído, então, decidi arriscar e atacar", disse Schleck satisfeito. " O próximo grande objetivo é o Tour de France. Nós teremos que ver como a corrida se desenrola, mas todos nós estamos motivados para ir bem. Vencer aqui nos fez ficar mais ambiciosos".

O retrospecto das provas clássicas da primavera 2009, demonstra uma bela campanha dos ciclistas da família Specialized. Entre sete clássicas, contando Flèche e Ghent-Wevelgem, tiveram 7 vencedores diferentes.

Quick Step confirmou o legado e dominou as provas clássicas do norte, com vitórias no Tour de Flanders e Paris-Roubaix, com Stijn Devolder e Tom Boonen, respectivamente.

Depois foi o momento da equipe Saxo Bank com pódios na Amstel Gold Race (segundo com Kroon) e na Flèche Wallonne (segundo com Schleck) antes da grande vitória em Liège, no domingo.

Desafio Campinas de MTB Maratona 2009

Prova terá dois percursos no distrito de Joaquim Egídio

A prova, voltada para amadores e entusiastas do mountain bike, será no dia 21 de junho no distrito de Joaquim Egídio, na cidade de Campinas, e as inscrições começam ainda nesse mês de abril e poderão ser feitas pelo site www.vm3.com.br e pelo www.ativo.com.

“O objetivo do evento é consolidar uma prova de qualidade na região. Uma maratona é uma opção que agrada a todos os públicos. No segundo semestre teremos a segunda edição do Desafio Campinas XC”, afirma Marcelo Hendel, responsável pela VM3.

No dia 14 de setembro de 2008, a VM3 realizou a primeira edição do Desafio Campinas de MTB XC e resgatou a modalidade cross country na região. A prova reuniu 170 competidores num belo circuito de 7 km montado no Parque Ecológico Monsenhor José Salim.

Serão 16 categorias e dois percursos a escolher. Os bikers mais experientes vão percorrer cerca de 50 km na categoria Pró e haverá um trajeto de 20 km para a categoria Expedição, criada especialmente para quem gosta de pedalar com os amigos e curtir a natureza.

:: Meca do Mountain Bike

A concentração de largada será no restaurante Paioça do Caboclo (www.paioca.com.br), no KM 5 da Estrada do Pico das Cabras, em Joaquim Egídio. O acesso é feito pelo trevo do KM 128 da Rodovia Dom Pedro I (SP-065).

Com seus casarões históricos e apelo turístico, Joaquim Egídio oferece boas opções de bares e restaurantes descolados, que atraem muitos visitantes nos finais de semana.

O distrito fica a 12 km do centro de Campinas e é considerado a meca do mountain bike na região, com trilhas de diferentes graus de dificuldades e muitas estradas de terra batida que conduzem a fazendas históricas do ciclo do café e matas nativas.

A região é cortada pelo Trópico de Capricórnio e ali se encontra um dos mais importantes observatórios astronômicos do País, o Jean Nicolini, mais conhecido como Observatório de Capricórnio, no Monte Urânia, no topo da Serra das Cabras

Amigos da Bike:Relato do 48° passeio; Pelo biker Jorge Luiz.

Depois de muita espera e expectativa finalmente chegou o dia do nosso passeio, expectativa essa mais do que justificada, pois a trilha do ecomotion é uma das melhores, senão a melhor para passeios de mountain-bike que temos aqui na região. Nessa famosa trilha temos: matas, rios, brejos, montanhas, morros, trilhas, estradinhas rurais, up-hill e down-hill, ou seja, tudo que os mountain-biker’s gostam e querem. Tendo ainda o belo cenário da serra de Itatiaia ao fundo e tudo isso ao lado dos amigos antigos e também dos novos que fizemos ao longo do passeio. Junte-se a isso bastante aventura, emoção, adrenalina e também alguns tombos, derrapagens e muitos momentos divertidos. Neste passeio tivemos à nossa disposição e com fartura tudo o que faz perfeito o dia de um mountain-biker (frase do Christiano).
Para aqueles que não foram por medo de andar no mato ou por medo de onças, cobras e outros bichos ou por estarem com o joelho estropiado (quem será????) ou simplesmente por pura preguiça de acordar cedo numa manhã de domingo aí vai um pequeno relato de nosso passeio. O dia amanheceu sem chuva, nublado e com a temperatura amena ótimo para pedalar.
Logo cedo os biker’s já começaram a aparecer, nos reunimos no posto BR, tinha muita gente de várias cidades como: Volta Redonda, Barra Mansa, Itatiaia, Quatis e Rio de Janeiro. Entre a galera de Volta Redonda estavam nossos amigos do "OFF-ROAD BIKERS" que pela primeira vez participavam do nosso passeio e vieram na hora certa, pois mais "off-road" que a trilha ecomotion é impossível. Destaque para nosso amigo Jefferson Grijó que nesse passeio veio vestido de branco da cabeça aos pés, fez boa figura e se destacou em meio à multidão. Nossas amigas (turma do batom) como sempre fizeram bonito, pedalaram muito, e apesar das condições adversas da trilha não se deixaram abater e durante todo o passeio mantiveram o charme e glamour que lhe são peculiares, achamos até que levaram espelhinhos para retocarem a maquiagem e penteado no meio da trilha.
Aguardamos com muita ansiedade pelo início do passeio que atrasou um pouco. Enfim iniciamos nosso passeio e logo de cara alguns biker´s, que levantaram tarde, fizeram uma rápida parada numa padaria para tomar café. Na última descida de asfalto antes da trilha a corrente do Renato travou e ele deu um belo beijo no barranco. Ficaram avariados ele e a bike e infelizmente ali acabou o passeio para ele.
Logo no início já nos deparamos com um enorme lamaçal, alguns biker’s preferiram descer da bike e empurrar, enquanto que outros não se intimidaram e enfrentaram o lamaçal pedalando, mas não tinha como escapar durante toda a trilha a lama estava sempre presente. A galera era valente e hora pedalando, hora derrapando, hora empurrando pouco a pouco foram percorrendo os trechos mais difíceis. No final da trilha nossas bike’s pareciam a casa daquele passarinho o "João de barro" de tanto barro que grudou.
No início da trilha o nosso amigo Fernando caiu e empenou a roda e outro ciclista teve seu macaquinho despedaçado. Tentamos dar um jeito, mas não foi possível. Assim sendo tiveram que voltar mais cedo para casa.
Seguimos em nosso passeio, a trilha estava bem cascuda, enfrentamos muitas subidas escorregadias e muitos tiveram de praticar o "empurra-bike". Passamos por uma descida sinistra que mais parecia uma vala. Na travessia de um dos riachos era muito legal ver alguns tentando se equilibrar nas bike’s e nas pedras, mas como é certo sempre tem uns que não conseguem e tibum na água.
Lá pelo meio do caminho numa das várias bifurcações o nosso amigo Fontana cometeu um pequeno equívoco e levou uma turma, para trilha errada e lá tinha tanto mato que era impossível de se andar. Alguns chegaram a ficar enroscados nas moitas, a Vivi e o Léo chegaram a ficar encobertos pelo matagal (vide fotos), e até para tirar fotos foi difícil, pois o mato encobria a tudo e a todos. A turma no rádio só tinha elogios para o Fontana. Enfim conseguiram sair do matagal, saíram todos arranhados, com muita coceira (urtiga) e com vários carrapichos. Apesar dos arranhões e da coceira foi divertido e renderam fotos interessantes.
Após esse pequeno incidente este pequeno grupo retornou para a trilha certa e encontrou o restante do grupo na saída da trilha. Descansamos um pouco e tiramos fotos, dali seguimos para a casa da sogra do Oton. Repomos as energias com bananas e energéticos. Desse ponto muitos biker’s resolveram voltar mais cedo para casa, pois tinham compromissos e o local do lanche fica próximo à via Dutra. Os demais voltaram pela trilha em direção ao Jardim Martinelli.
Durante o nosso retorno alguns biker’s guiados pelo Fabinho acabaram pegando o caminho errado e foram se atolar num brejão que tem por lá. Fabinho está difícil deixar você guiar a turma, pois sempre leva as pessoas para a trilha errada. Como sempre o Oton tem de ir atrás e trazer a turma para o caminho certo. Mas no final deu tudo certo e a galera se reencontrou no Martinelli e dali seguimos para o Posto BR.
Despedimos-nos de todos e tiramos as fotos finais. Chegamos em casa super cansados, mas felizes, por termos participado desse ótimo passeio, onde se juntaram numa combinação perfeitas a natureza o esporte e a solidariedade.
Arrecadamos ao todo 28 kg de alimento. Pedimos a todos que participam do passeio que doem os alimentos, pois tivemos quase 60 participantes e somente a metade trouxe o quilo de alimento.
Agradecemos a todos que participaram. Aos novatos bem-vindos e esperamos que tenham gostado e que a partir de agora retornem sempre para passear conosco.
Aguardamos todos vocês no próximo passeio que será no dias 17/05. Em breve teremos a definição do local e estaremos divulgando a todos.