12/01/09 - 12:04Dupla foi a 68ª a largar nesta segunda-feira
Após dias de verdadeira maratona, Paulo Pichini e Lourival Roldan fizeram a oitava especial do Rally Dakar com mais tranqüilidade. Em um terreno muito parecido com os encontrados no Rally dos Sertões, a dupla largou na 106ª posição e alcançou o bom resultado do 67º lugar após 294 quilômetros cronometrados entre as cidades chilenas de Valparaíso e La Serena.
"Hoje (domingo) o dia fluiu, e digo mais, para andar beirando abismos e acelerando em curvas e piso escorregadio é preciso estar com o carro na mão e confiar muito em seu navegador. Ganhamos posições, ultrapassamos conscientes de que o perigo era parte do jogo porque o trecho era estreito e travado. Mesmo assim, foi uma prova rápida, e deliciosa de pilotar. Porém, acredito que esse dia rápido e de piso duro funcionou como uma volta ao ritmo de prova depois da parada de descanso. Digo isso porque os próximos três dias são considerados pela organização com os mais difíceis desta edição. Ou seja, vamos entrar no deserto mais inóspito do mundo e duvido que eles peguem leve", declarou Pichini.
Cerca de 40% dos competidores já abandonaram o Dakar e a pior parte ainda nem tinha começado. Nesta segunda-feira (12) os pilotos começam a adentrar o Deserto do Atacama, a região mais árida do planeta, e por lá ficam por mais duas especiais, quando começam a retornar para a Argentina, onde o rali termina no dia 17 de janeiro, em Buenos Aires.
"Sabemos que um dia bom é animador, incentivador sem dúvidas, mas ainda é apenas um dia bom. Um rali tão grande, cheio de situações surpreendentes e inesperadas tem muito a oferecer ainda. Até aqui assistimos muitos abandonos, desistências e favoritos ficando pelo caminho. Precisamos estar preparados para as dificuldades que vem pela frente, e elas não serão poucas", ponderou o navegador, Lourival Roldan.
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