segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Bruno Senna pode ter "chance perfeita" na Honda





















Brasileiro testa na próxima semana para saber se garante vaga para 2009


10/11/- 15:h31


Bruno Senna observa perfeição na chance que pode ter na Honda, pois aposta na equipe japonesa para 2009, ano em que o regulamento técnico da F-1 mudará muito.

O brasileiro é um dos mais cotados para assumir vaga de titular na próxima temporada e observa essa possível oportunidade com felicidade, pois nomes como Ross Brawn, chefe esportivo, fazem parte da Honda. O inglês era uma das peças fundamentais da Ferrari na época de Michael Schumacher.

"Haverá um piloto experiente lá, Jenson [Button], e posso aprender muito com ele, com Ross [Brawn] e Jock [Clear]. Existem lá pessoas muito capacitadas e todas elas me ajudarão no meu desenvolvimento se eu puder ter a oportunidade de estar lá no próximo ano", disse ao podcast do "Autosport".

Embora a Honda tenha sido a nona colocada entre as equipes em 2008, o vice-campeão da GP2 prevê uma reviravolta: "Eles desenvolveram o carro de 2009 durante este ano e não fizeram muito no atual, pois perceberam que era mais importante investir no ano que vem. Estou muito certo de que a Honda será como a BMW e começará a lutar por vitórias e pódios".

O sobrinho de Ayrton Senna quer entrar na F-1 por competência, não por sobrenome, pois sabe que pode ser sacado logo se não corresponder às expectativas.

"Na F-1 atual, o negócio é muito importante, mas, no fim das contas, não há negócios sem resultados, e, se um piloto não mostra desempenho [suficientemente bom], as equipes não darão a ele uma oportunidade ou será tirado da vaga rapidamente", afirmou.

Senna terá a concorrência de outro brasileiro, Lucas di Grassi, nos testes de Barcelona, na Espanha, da próxima semana. Um dos dois deve assumir a vaga de Rubens Barrichello. Senna está ansioso por saber correrá ou não em 2009.

A Petrobras está prestes a anunciar parceria com a equipe japonesa para a próxima temporada, o que beneficia os pilotos do Brasil, apesar de a petrolífera dizer que não tem influência na escolha.

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