sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Waldemar Niclevicz completa escalada nas maiores montanhas do México e América Central


06/02/ - 07:17



Waldemar no topo do Tajumulco, na Guatemala

Waldemar Niclevicz voltou de mais uma viagem em busca de boas escaladas e ótimos cenários, aExpedição México e América Central. Desta vez os locais escolhidos foram México, Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Panamá e Colômbia. “Voltei no tempo ao visitar um sem fim de ruínas arqueológicas, principalmente as Mayas! Escalei a maior montanha do México, da América Central (na Guatemala) e da Costa Rica, mergulhei no Atlântico (Mar do Caribe) e no Pacífico, e ainda nos Cenotes (cavernas)!”, contou ele entusiasmado em seu retorno após 40 dias.

”Agora posso dizer, com convicção, como são as montanhas do México e da América Central, uma linha de vulcões impressionantes, muitos ativos e bem perigosos, com explosões e derramamento de lavas!”, afirmou Waldemar.

No Tajumulco (4.220m), a maior montanha da América Central, na Guatemala,o montanhista diz que quase nunca neva, mas que uma camada de gelo permanece por pouco tempo sobre a montanha, até que o sol a derreta. Lá, ele encarou -2ºC. “O desmatamento é gravíssimo na Guatemala, grande parte da população, por incrível que pareça, ainda usa lenha para cozinhar! O Parque Nacional da maior montanha da América Central também não recebe nenhuma atenção do Governo, pouco resta da antiga floresta de pinus, e a quantidade de lixo na montanha me assustou!”, relatou.

“A situação da natureza e do ser humano em El Salvador, Honduras, Nicarágua e Panamá, é muito séria! Pobreza, alto índice de criminalidade, desmatamento, assoreamento de rios, lixo e poluição, colocam em sério risco a sustentabilidade, tanto a do homem quanto a do meio ambiente, o que me deixou muito preocupado”, falou o experiente montanhista.

Niclevicz ressaltou o Vulcão Baru (3.475m), maior montanha do Panamá, onde é possível se chegar ao topo de carro. “O orgulho do país é o Canal do Panamá, bela obra de engenharia que fiz questão de conhecer de perto, cruzando suas imponentes eclusas do Atlântico até o Pacífico, são 80Km, cerca de 36 grandes embarcações (que levam até 4.500 contêineres) cruzam o Canal diariamente, pagando um pedágio em média de 120 mil dólares por barco (para um veleiro pequeno o pedágio é de apenas 500 dólares)”, dise ele.

“Esta Expedição México e América Central foi feita sem patrocínio, graças as empresas que me contratam para realizar palestras para seus funcionários e clientes. O objetivo maior era conhecer as montanhas da região e fotografá-las, para incluí-las no livro O Brasil no Topo do Mundo, um belo livro de fotos de todas as minhas escaladas, que será publicado em 2010”, revelou ele, dizendo que a próxima expedição será para o Pamir e Tien Shan (Kazaquistão, Quirguistão e Tadjiquistão), em julho e agosto.

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