13/01/09 - 13:31
Neblina não permite sobrevôo dos helicópteros
Foto: Tom Papp/ www.webventure.com.br
1 A décima etapa do Rally Dakar já estava anunciada há tempos como a mais difícil e a mais longa da 31ª edição da prova. Os competidores percorreriam 690 quilômetros no Deserto do Atacama com previsão de 14 horas de prova, porém na noite desta segunda-feira (12) a organização resolveu encurtar o trecho cronometrado em 214 quilômetros.
A decisão facilitaria um pouco o dia de todos, se não fosse pela neblina. Às 8h, horário de Brasília, desta terça-feira (13), Frans Verhoeven seria o primeiro a largar nas motos, dando início à especial, porém no momento da largada a organização notificou um atraso de trinta minutos graças à forte neblina na cidade de Copiapó, no Chile, local da largada e da chegada dos pilotos.
Às 10h, mais uma notificação. A neblina estava muito intensa e não permitiu que os helicópteros da prova levantassem vôo, o que, por segurança, fez a organização, mais uma vez, adiar a largada de todas as categorias.
Informações do Chile - O piloto Paulo Pichini, que aguarda com seu navegador Lourival Roldan a largada dos carros, informou, por telefone, as condições em Copiapó.
"Continuamos aguardando a largada, que está atrasando a cada meia hora. A informação oficial que temos é a questão da segurança, porque com a neblina que está aqui, a visibilidade impede que as aeronaves tanto médicas quanto de imagens e direção de prova subam para que a prova comece. O pior é que você começa a ficar de papo, ajeita mais alguma coisa no carro, perde um pouco da concentração e a ansiedade fica pairando sobre todos, só aguardando a hora pra sair, afinal hoje é o dia mais tenebroso do rali".
A 10ª especial do Dakar tem previsão para início às 10h45 (horário de Brasília).
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