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Marcão revela estratégias para o Dakar 2009 - Bruna Didario/ www.webventure.com.br
Varela explica como controlar ansiedade de Macedo - Bruna Didario/ www.webventure.com.br
Varela já fez duas participações no rali internacional
Foto: David Santos Jr/ www.webventure.com.br
1 2 3 Encerrando a preparação para o Dakar 2009, a dupla Reinaldo Varela e Marcos Macedo, o Marcão, tem muito que comemorar antes de embarcar para Buenos Aires. A dupla conquistou vitórias importantes na temporada, inclusive o título da categoria Super Production no Sertões, e garante motivação para a disputa internacional.
Com a parceria três anos, esta será a primeira prova de Dakar que competirão juntos. Reinaldo parte para a terceira participação no maior rali do mundo, enquanto Marcão faz sua estréia e não esconde a vontade de largar. “A adrenalina está a mil, está chegando a hora. A correria é grande para deixar tudo pronto. Minha aspiração nesta competição é poder largar e chegar, meu sonho é completar o Dakar”, contou Macedo. Varela acalma: “a hora que sentar no banco do carro e ver que não tem nada de tão diferente, apesar das dunas que vamos passar e são difíceis, tranqüiliza. Estamos preparados, a ansiedade do Marcão é normal, é a primeira vez dele na prova”.
Assim como nas competições que participaram durante a temporada, a dupla aposta em uma estratégia conservadora para terminar o rali. “Temos que poupar o equipamento e saber ser competitivo. É uma boa estratégia e que vamos adotar, exatamente como fizemos no Sertões”, explicou o navegador.
Para Varela, a paciência também faz parte da estratégia da dupla. “Precisa ter sangue de barata para poder correr ‘devagar’ e chegar até o fim. Não se ganha nenhum rali no primeiro dia, tem que saber o limite”, comentou o piloto.
Preparação - Com mais de 9 mil quilômetros de prova, passando por cidades da Argentina e Chile, Reinaldo e Marcos usaram todas as etapas do Brasileiro de Cross-country e mais três competições na temporada como preparação.
O carro no Dakar, zero quilômetros, será o mesmo modelo que a dupla utilizou em 2008, a Mitsubishi L200. Sobre o percurso, Varela já percorreu a região quando participou do Mundial Cross-country e também afirma que as dunas serão o maior obstáculo. “Tenho só uma noção de poucas coisas, sei que têm especiais dentro de rios secos e a preocupação é com o carro, da temperatura subir muito, tem que ser cauteloso. Não tem risco nenhum, apenas de ficar quebrado lá no meio”, contou.
O navegador nunca andou pela região, mas faz questão de acompanhar tudo que sai na mídia para se interar e não fazer feio. “As dificuldades serão tão grandes quanto à do rali africano, com dunas gigantescas, não sei mesmo o que vamos encontrar lá”, revelou Macedo. “Vou tirar tudo o que o Dakar me proporcionar como experiência profissional e de vida também”, disse o navegador.
Com o cancelamento do Dakar em 2008, muitos pilotos estrangeiros participaram do Rally dos Sertões em junho. A vinda dos principais competidores, entre os carros, da equipe Volkswagen, para Reinaldo mostrou que os brasileiros têm qualidades. “Se tivéssemos condições, uma infra-estrutura boa, andaríamos juntos. O nível dos brasileiros é muito bom, aqui conseguimos medir muito bem”, disse Varela.
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