sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Dakar: conhecer o equipamento é fundamental, diz brasileiro

26/12/ - 07:40
Muito mais do que domínio em pilotagem e navegação, o rali Dakar exige pleno conhecimento dos competidores na parte mecânica. Afinal, a corrida mais tradicional do calendário off-road é conhecida por longas distâncias (a edição 2009 inclui 9.500 quilômetros, sendo 5.650 km de especiais), que passam por lugares de difícil acesso.

Isto significa que é muito provável que o piloto tenha de efetuar consertos nos equipamentos, caso não queira ficar pelo caminho. "Já ganhei um título do Rally dos Sertões por conta disso", revelou José Hélio, que estréia no Dakar com uma motocicleta Honda CRF 450X. O evento tem início no dia 3 de janeiro, em Buenos Aires, Argentina – mesmo ponto da chegada, no dia 17 de mesmo mês.

Inscrito na categoria 450cc Extreme do Dakar, José Hélio conhece profundamente a moto Honda. "É semelhante a que eu usei na conquista do tetra do Sertões (em 2008). Sempre tive interesse pela manutenção dos equipamentos e, fora das corridas, vivo montando e desmontando as motocicletas. Isso faz com que eu conheça cada fio, cada ligação. Fico bem à vontade para resolver alguns problemas elétricos, que são bastante comuns, e para trocar suspensão", continuou José Hélio.

José Hélio viaja para Buenos Aires no próximo dia 27. O rali Dakar, cuja primeira edição foi em 1977, contará em 2009 com a participação de 530 competidores, sendo 230 motos, 30 quadriciclos, 188 carros e 82 caminhões de 49 países.

No percurso, os competidores passarão por dunas e montanhas, além de atravessar locais como as planícies da Patagônia, o deserto do Atacama e a Cordilheira dos Andes.

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