Green Dragon enfrenta ventos fortes com quebra no barco

18/11/08 - 15:h35

O vento forte e o mar bravo estão dando trabalho aos barcos da Volvo Ocean Race. E o chinês Green Dragon já sentiu a força das águas que os levam da África do Sul para a Índia. No terceiro dia da segunda perna eles avisaram à sede da Volvo que o “burro”, peça que impede a retranca de subir, quebrou.
“Sinto em informar que quebrou o “burro” do nosso barco em uma velocidade de 50 nós. Estamos em um processo de recuperar as partes. A situação está sob controle e ninguém se feriu ou corre risco”, disse o capitão Ian Walker em seu aviso.
O comandante e a tripulação avaliam se conseguem chegar com a avaria em Cochin, na Índia, ou se terão de parar nas Ilhas Maurício para reparar o estrago. A equipe do barco chinês foi colocada à teste nas últimas 24 horas, já que antes da quebra, eles fizeram um gybe arriscado, que é a troca de posição do barco do vento a favor para o vento contra.
Aproximação - Após mil milhas navegadas desde sábado (15), na segunda perna da Volvo Ocean Race, Bouwe Bekking mantém a liderança do Telefônica Blue na regata. Com velocidades mais altas do que na primeira perna, o barco espanhol navega a cerca de 37km/h. Os barcos passarão pelo segundo “portão de pontuação” nas próximas horas. Este será um ponto na direção das Ilhas Maurício. Na primeira etapa, a passagem obrigatória foi em Fernando de Noronha (PE).
Na segunda posição, o Puma segue com muito pouca distância do líder, fazendo um “empate técnico” com a tripulação de Bekking. O Telefônica Black é o terceiro nos caminhos da Índia, distante apenas 15 milhas náuticas, aproximadamente 28 quilômetros, do barco norte-americano.
Na seqüência seguem os barcos da Ericsson, sendo o número 3, de Anders Lewander, o quarto colocado, mantendo a velocidade próxima de 42 km/h, e o número 4, de Torben Grael, recuperou uma posição e segue na quinta colocação, distante 8 quilômetros do seu companheiro de equipe.
Após a quebra do “burro”, o Green Dragon caiu para a sexta colocação, seguido por Delta Lloyd, que desde a saída da Cidade do Cabo, na África do Sul, tem novo comandante, o espanhol Roberto “Chunny” Bermudez, que faz sua 4ª regata de volta ao mundo. Já o Team Russia, de Andreas Hanakamp, é o último colocado.