quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Jean Azevedo analisa pausa na 11ª especial e etapas chilenas do Dakar

14/01/09 - 15:00

Jean Azevedo analisa cancelamento de etapa do Dakar

A pausa no 11º dia de Dakar, nesta quarta-feira (14) não foi bem vista por muitos pilotos. Aqueles que vinham ganhando posições, em ritmo forte, têm na pausa uma desaceleração. Mas Jean Azevedo, que faz parte do time dos competidores em ascensão, comemora, em partes, o cancelamento da especial. Isso porque o carro dele e do seu navegador, Youssef Haddad, apresentou um problema de queima e vazamento de óleo do motor. O vazamento certamente será consertado, já a queima, é quase certo que não haverá meios.

“No nosso caso será bom (a pausa) em função do problema que estamos no motor, então é um dia a menos de sofrimento para o carro. Mas se estivesse tudo em ordem lógico que a gente preferia estar correndo”, contou o piloto.

Jean Azevedo assume que o cancelamento trará benefícios para ele e para Youssef, já que o carro seria muito exigido na 11ª especial, que retorna para a Argentina após três dias no Chile. “Estou dando graças a Deus porque seria um dia de duna, de areia, que iria forçar bastante o carro, e a gente com esse problema no motor, quanto menos quilômetro de especial, melhor é. Estamos numa maratona para levar o carro até o final”.

Mas para o irmão de Jean, André Azevedo, que compete o Dakar na categoria Caminhões, a pausa irá diminuir o ritmo de avanço dele e dos seus dois companheiros de equipe na classificação geral, já que o trio seguia dia após dia alcançando melhores resultados. “Com certeza para ele é ruim, para ele são menos quilômetros para buscar resultados. Qualquer um que esteja aqui ainda em condições de brigar por alguma posição, com certeza, é ruim ficar um dia parado, já que ele está tendo menos quilômetros de especial para descontar o tempo e menos chance de outros terem problemas e saírem da frente”, ponderou o piloto que faz seu décimo Dakar.

Análise - Jean Azevedo fez sua análise da passagem do Dakar pelo Chile, nesta primeira edição da prova na América do Sul. Ele considera um avanço positivo para a prova, porém, particularmente para ele, foram etapas que lhe causaram problemas.

“Para o rali foram boas as especiais que tiveram aqui no Chile, desde a primeira, que saiu de Valparaíso, até esta Copiapó-Copiapó. Para mim, especificamente não foi bom. Do dia de descanso em diante começamos a ter problemas. Logo no dia seguinte ao descanso tivemos muitos problemas no carro, nem conseguimos terminar a especial, acabamos ‘forfetando’aquela etapa. Ontem (segunda-feira) largamos lá na 107ª posição, tivemos que passar os carros o dia inteiro. E hoje (terça-feira) logo no km 10 da especial começou um vazamento de óleo do motor muito grande, tivemos que vir parando a especial inteira, foram quase 10 litros para completar o dia”, considerou.

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