quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Torben Grael é o líder e enfrenta dificuldades na Volvo Ocean Race

26/11/ - 07:h11

A flotilha da Volvo Ocean Race tem há mais de um dia o Ericsson 4, de Torben Grael, como líder da regata nos caminhos para Cochin, na Índia. Após uma estratégia diferenciada para passar na primeira posição pelo Portão de Pontuação, o que o colocou nas terceira e quarta colocações em parte da segunda perna, o comandante brasileiro voltou à ponta.
Seu companheiro de equipe, Ericsson 3, é o segundo colocado nesta etapa deixando o norte-americano Puma, de Ken Read, na terceira colocação.
Em sua sexta volta ao mundo, Bouwe Bekking viu o Telefônica Blue deixar a primeira colocação para então assumir o quarto lugar na regata após a passagem pelo Portão. Com uma grande avaria na travessa, o Green Dragon é o quinto colocado, seguido então por Delta Lloyd, Telefônica Black e Team Russia.
Dificuldades ao Mar - Nesta segunda etapa os velejadores estão enfrentando grandes dificuldades graças aos ventos intensos e ondas fortes que os seguem até a Índia, diferentemente do tempo bom e calmaria que tiveram na primeira perna.
Para Torben Grael e a tripulação do barco nórdico, as dificuldades estão desde a saída da Cidade do Cabo, na África do Sul, de acordo com o e-mail enviado por ele nos últimos dias.
"Estamos atravessando o primeiro momento de transição importante entre os ventos de Oeste dos 40 graus Sul e os Alísios de Leste - ou, como dizem os ingleses, 'trade winds', porque eram os ventos mais desfrutados pelas grandes rotas de comércio da época áurea da navegação comercial a vela.
Por enquanto saímos ilesos (já estou batendo aqui na madeirinha outra vez, porque ainda não estamos nos alísios, mas pertinho). Nosso leme, em alguns momentos, como este, vibra ou assobia, sei lá como chamar isso, o que torna a vida aqui dentro uma tortura chinesa. É enlouquecedor. Em compensação, a temperatura, agora que estamos perto da alta pressão e prestes a entrar nos alísios, já chega a 28 graus e a do mar a mais de 20. Nada mal...
Daqui até a Ilha de Diego Garcia deve ser um través com boa velocidade e aí temos outra zona de transição, novamente para ventos de Oeste, até próximo das Maldivas. E aí já está longe para dizer, mas devem ser ventos mais fracos até a chegada”, disse o comandante

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