29/11/ - 08:h06As velocidades começam a aumentar para alguns barcos na Volvo Ocean Race. A aproximação de Cochin, na Índia, o porto de parada da segunda perna da regata, faz com que a flotilha se afastesse da estagnação de ventos da Linha do Equador e saísse do marasmo de velocidades que em alguns momentos não passaram de um nó.
Torben Grael, que coloca o Ericsson 4 a 136 milhas náuticas, cerca de 251 quilômetros, do segundo colocado Telefônica Blue, veleja a 23.3 nós (43.15 km/h), enquanto o barco espanhol tem velocidade de 14 nós, aproximadamente 25.93 km/h.
Na terceira posição está o Ericsson 3, do comandante Anders Lewander. Recuperando-se sob o comando de Roberto Bermudez, aparece o Delta Lloyd na quarta posição, seguido por Green Dragon, Puma, que decaiu da liderança da flotilha para a sexta colocação, Telefônica Black e Team Russia.
Com esse aumento de velocidade, Torben Grael deverá chegar em Cochin nas próximas 30 horas, e se tudo der certo, ele garantirá os oito pontos dados para o vencedor de cada perna.
Últimas milhas - Para Bouwe Bekking as próximas milhas ainda trazem ansiedade para ele e sua tripulação, que optaram por uma rota à oeste do restante da flotilha, o que em alguns momentos o colocou distante da ponta da regata, porém agora ele se recupera e assegura a segunda posição.
“Estou me segurando aqui. Especialmente porque nas próximas duzentas milhas tudo pode acontecer”, disse o experiente comandante à bordo de sua sexta regata de volta ao mundo.
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