quarta-feira, 4 de março de 2009

Torben Grael retoma liderança e se aproxima da Nova Zelândia


04/03/ - 09:00

Ericsson 4 volta à liderança na 5ª perna

Após 17 dias velejando, e nem metade do caminho percorrido, a flotilha da Volvo Ocean Race segue para o Rio de Janeiro na 5ª perna da competição com Torben Grael na liderança da regata, novamente, com o Ericsson 4 e sua tripulação internacional. A equipe retomou a frente da competição deixando o Puma na segunda colocação, 11 milhas atrás dela e empatado com a tripulação do Ericsson 3, que ocupa a 3ª posição.

Os barcos caminham para a passagem pelo Portão de Pontuação, localizado na latitude 36º sul. Torben está cerca de 200 milhas de distância do Portão e 300 da costa da Nova Zelândia, e a situação de calmaria já mudou para as cinco embarcações que fazem esta etapa. “A temperatura caiu consideravelmente hoje”, disse o tripulante de mídia do Ericsson 4, Guy Salter.

“O mar está começando a ficar agitado e já começamos a bater um pouco, mas nós devemos nos acostumar com o balanço após as águas calmas da última semana”, completou o velejador.

Salter pondera que a passagem pelo Portão de Pontuação é a primeira barreira psicológica que eles enfrentarão e que as outras serão as duas passagens pelos Ice Gates e pelo Cabo Horn.

Opção Errada - O Telefonica Blue, de Bouwe Bekking, é o último barco na classificação, distante 62 milhas de Torben Grael, e com uma desvantagem de apenas 2 milhas para o 4º colocado, Green Dragon.

O navegador da equipe de Bekking disse, em e-mail enviado à organização, que fez uma escolha errada no caminho e que isso os colocou na última posição, permitindo que o Green Dragon passasse à sua frente, assumindo a penúltima colocação.

“Cercado por nuvens de chuva, eu fiz a opção errada e terminamos em um mundo de dor nas próximas cinco horas. O Dragon nos passou e perdemos milhas valiosas que conquistamos em relação aos líderes. Claro que foi um dia difícil para todos, mas parece que estamos sempre do lado das perdas, no momento”, disse Tom Addis.

Diante das dificuldades encontradas, Addis completou elogiando o trabalho dos velejadores que trabalham no deck do barco. “Eles fizeram um trabalho fantástico de manter o barco em movimento com a brisa que temos. Uma perna longa como essa nos faz pensar sobre o que fazemos para viver. E essa maneira de viver dá às nossas famílias uma vida fantástica, em muitas maneiras, mas como todas as coisas boas da vida, por vezes são super difíceis”, finalizou o navegador.

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