sábado, 28 de fevereiro de 2009

Torben cai para terceiro na Volvo; Fiji será decisiva para estratégias


27/02/ - 07:08

Fiji será decisiva para estratégias na Volvo; Torben cai para terceiro
Nem tempestades e nem problemas nas embarcações. Os competidores da Volvo Ocean Race, além de encarar a perna mais longa da competição até o Rio de Janeiro, terão pelo caminho as ilhas Fiji. A embarcação de Torben Grael, o Ericsson 4, que liderava nos últimos dias de prova, acabou caindo para a terceira colocação, 38 milhas náuticas dos atuais líderes do Puma.

Há cerca de 40 milhas náuticas (aproximadamente 75 quilômetros) das duas ilhas, os navegadores terão que decidir o melhor caminho para alcançar os portões de pontuação da prova. À frente da flotilha aparece o Puma, que abriu uma diferença de 17 milhas náuticas para o segundo colocado, Telefonica Blue. Os ventos diminuíram e não passam de 10 nós, cerca de 18,5 km/h, o que fez a equipe de Torben sair da liderança.

Para a embarcação chinesa do Green Dragon, comandada por Ian Walker, a passagem por Fiji poderá dar uma vantagem maior na prova. “Eu nem sabia exatamente onde estava Fiji quando saímos da China. Agora vamos passar por lá e estamos estudando o local e os possíveis efeitos do vento”, contou Walker.

A prova pode mudar de líder na pontuação geral após uma decisão. O navegador Andrew Cape, navegador do Puma, já estuda possibilidades para avançar na perna. “Capey está queimando neurônios para achar uma rota. Sento ao lado dele e faço muitas perguntas para ter todas as opções sobre a mesa”, revelou Ken Ready, capitão da embarcação.

O que aponta a meteorologia é que o lado oeste das ilhas não é tão favorável, com poucos ventos nos próximos dias. “As mudanças obrigaram a algumas decisões táticas olhando para rotas e condições meteorológicas, mas parece existir qualquer razão para alterar o nosso plano”, afirmou Guy Salter, do Ericsson 4

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