Levi Leipheimer é campeão do Tour da Califórnia

25/02/ - 07:30

Levi Leipheimer (Astana) venceu nesta segunda-feira o terceiro Tour da Califórnia consecutiva, com David Zabriskie (Garmin-Slipstream) em segundo e Michael Rogers (Team Columbia) em terceiro, respectivamente a 36 e 45 segundos. Também presente esteve Lance Armstrong (Astana), que foi sétimo classificado a 1.46 minutos do seu colega.

Fabian Cancellara (Saxo Bank) foi o mais forte no prólogo da prova californiana, perdendo a liderança logo no dia seguinte para Francisco Mancebo, agora na Rock Racing, que foi o mais forte na primeira etapa em linha. Segue-se mais uma mudança de líder, com Levi Leipheimer (Astana) sendo segundo na etapa, atrás de Thomas Peterson (Garmin), e a assumir o comando da geral, onde Lance Armstrong (Astana) já era quarto, com trinta segundos.

Seguiram-se três chegadas em pelotão compacto, com Thor Hushovd (Cervélo TestTeam) a vencer a primeira delas e Mark Cavendish (Team Columbia) as duas seguintes.
A sexta etapa, um contra-relógio de 24 km, decidiu os primeiros postos da geral, com Leipheimer a vencer e a ampliar a vantagem. Armstrong foi 14º a 1.16 e desceu para sexto na geral, com mais 1’46’’ que Leipheimer.

Rinaldo Nocentini (Ag2r-La Mondiale) venceu escapando a penúltima tirada e Frank Schleck (Team Saxo Bank), também ele em fuga, venceu ontem a última, onde Vicenzo Nibali (Liquigas), segundo na meta, fez Armstrong baixar mais uma posição na classificação geral.

Foram 36 os segundos que separaram Leipheimer e Zabriskie no final, Michael Rogers (Team Columbia) fechou o pódio a 45 segundos da vitória, Armstrong foi sétimo, Robert Gesink (Rabobank) oitavo e Frank Schleck décimo segundo. Cavendish venceu a classificação por pontos, Jason McCartney (Team Saxo Bank) venceu a classificação da montanha, entre os jovens foi Gesink o melhor e no que as equipes diz respeito foi a Astana a mais forte.

De destacar o elevadíssimo número de desistências ao longo da prova, estando entre os desistentes nomes importantes do ciclismo mundial. Cancellara, Tadej Valjavec (Ag2r), Kim Kirchen (Columbia), Oscar Freire (Rabobank), Ivan Basso (Liquigas), Francisco Mancebo, Tom Boonen (Quick Step) e Carlos Sastre (Cervélo TestTeam) são alguns exemplos.

Casos como os de Cancellara, Basso, Boonen ou Sastre não inspiram cuidados maiores, já que estes apenas abandonaram para recuperar o fisico e estarão presentes nas próximas provas. Por outro lado, Kirchen, Freire e Mancebo perderão provas importantes. Kirchen fraturou uma clavícula e é dúvida para as Clássicas das Ardenas e Freire, que fraturou duas costelas, deverá ficar de fora do Milan-San Remo, primeiro grande objetivo do ano.