23/11/ - 21h45
A cidade de São Paulo recebe de braços abertos neste fim de semana (22 e 23) o Campeonato Brasileiro de Canoagem Velocidade Infantil, Menor e Cadete, que revela as futuras promessas do esporte no país.
Cerca de 90 jovens atletas disputam a competição e os técnicos das seleções masculina e feminina já estão de olho neles. “O futuro da canoagem está aqui. É desta turma que sairão os novos canoístas brasileiros. A idéia para o ano que vem é criar ainda mais núcleos de canoagem no país, incentivando esses centros de desenvolvimento para motivar esses jovens que começam a dar suas primeiras remadas”, contou Sebastián Cuattrin, um dos maiores nomes da canoagem no país, com quatro participações olímpicas, que ensina canoagem para crianças no Rio de Janeiro, Angra dos Reis, Santos e Bertioga.
Ontem (22) aconteceram as provas de 1000 metros no K1 Cadete masculino e feminino, K1 Menor masculino, C1 Menor masculino, C1 Cadete masculino, K2 Cadete masculino, C2 Cadete masculino, K2 Menor masculino, K4 Cadete masculino e feminino, C2 Menor masculino, K2 Cadete feminino, K1 Escola Cadete masculino, K1 Escola Infantil masculino e feminino, K1 Escola Menor masculino e feminino. Hoje são disputadas as provas de 500 metros.
Como incentivo aos Projetos Navegar, Navega São Paulo e Canoa Brasil, também foram disputadas provas de 500 metros para atletas estreantes que nunca tenham participado de Campeonatos Brasileiros.
“É importante incentivarmos sempre estas crianças que se interessam pela canoagem, pois são delas que sairão os futuros campeões brasileiros, e quem sabe, até mesmo, o sonhado medalhista olímpico”, disse João Tomasini Schwertner, presidente da Confederação Brasileira de Canoagem.
Jovem talento - Quem já chama a atenção na raia é Ana Vieira Vargas, de apenas 12 anos. A garota é a atual campeã brasileira da categoria Sênior de Canoagem Slalom e com apenas três dias de treinos na canoagem velocidade, conquistou o ouro no K1 Escola Infantil 1000 metros.
“Senti muito a diferença, mas gostei bastante porque pude aprender com as duas modalidades. Senti as diferenças do equilíbrio do barco e da própria remada. Agora gostei e vou começar a remar também na Velocidade”, disse a jovem, do Mato Grosso do Sul.
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