segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Quenianos dominam SP Classic em São Paulo
















Na manhã deste domingo a cidade de São Paulo recebeu mais uma prova da Corpore, a Samsung 10K São Paulo Classic/ 7º Troféu Zumbi dos Palmares, realizada na região do Ibirapuera. A vitória entre os homens ficou com o queniano Nicholas Koech e entre as mulheres com a também queniana Nancy Kipron.


24/11/ - 07:13

São Paulo - A capital paulista amanheceu com tempo nublado, mas sem a chuva intermitente da noite anterior e alguns raios tímidos de sol ameaçavam romper a barreira das nuvens por volta das 6h30. A largada estava programada para as 7h50, mas logo cedo os atletas já se dirigiram para a Assembléia Legislativa para retirar o kit e se posicionar no percurso.

Pontualmente às 7h50 largou o pelotão de elite feminino em frente ao Monumento às Bandeiras, em direção à Avenida República do Líbano. Às 7h55 saíram os Portadores de Necessidades Especiais e às 8h a elite masculina e os competidores da categoria geral, num total de 12 mil pessoas.

O percurso de 10 quilômetros já é um velho conhecido dos brasileiros, pois passa pela República do Líbano, 23 de Maio, Moreira Gimarães e arredores do Parque do Ibirapuera. Na prova feminina várias atletas apareciam como destaque, entre elas Sirlene Pinho e a olímpica Marily dos Santos.

Sirlene saiu forte no começo, mas não conseguiu manter o ritmo e passou a correr atrás das africanas, que dominaram a competição. Nancy cruzou a linha de chegada com 33min55, seguida por suas compatriotas Ednah Mukhwana e Jane Kiyara, que fecharam com o mesmo tempo, 34min53. Sirlene cruzou em quarto passando mal e precisou ser atendida pelos médicos, enquanto a quinta posição foi para Rosângela Faria. Marily foi a sexta depois de completar com muito esforço, já que o clima frio e a falta de aquecimento provocaram dores musculares.

“Foi uma ótima prova, com um clima ameno que ajudou bastante”, comenta Nancy que se tornou bicampeã do evento. “Como o clima ajudou, foi mais fácil correr hoje do que no ano passado”, completa. Já a terceira colocada, Jane, se disse contente com a posição, mesmo não conseguindo alcançar o degrau mais alto. “Foi minha primeira prova no Brasil e gostei muito. O clima aqui ajuda muito os quenianos”.

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