quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Em rotas diferentes, barcos passam pela estagnação do vento na Volvo Ocean Race

27/11/ -07:h00

Completando o 11º dia de regata da segunda perna da Volvo Ocean Race, o Ericsson 4, de Torben Grael, segue na liderança no caminho para Cochin, na Índia. Faltando cerca de 800 milhas náuticas, cerca de 1.480 quilômetros, para o fim da etapa, os barcos começam a seguir diferentes rotas até o destino final.
Torben lidera os barcos que seguem entre os primeiros em uma rota central do oceano. Ele é acompanhado por Ericsson 3, na segunda posição, Green Dragon, na 3ª, Puma, na 4ª colocação, e Delta Lloyd, que se recupera sob o comando de Roberto Bermudéz, na 5ª posição.
À oeste deles, seguem os dois barcos espanhóis, comandandos por Bouwe Bekking e Fernando Echavárri. O primeiro, o Blue, é o sexto colocado, e o Black é o último barco na regata.
Sétimo colocado, o Kosatka, do Team Russia, se afasta da flotilha à leste, e dista 105 milhas náuticas, aproximadamente 194 quilômetros, do Ericsson 4. Os primeiros barcos devem terminar esta etapa até o próximo fim de semana.
Mais uma Estagnação - Pela segunda vez na regata, os barcos passarão pela Linha do Equador, onde ocorre o fenômeno chamado de Doldrums, que é a estagnação dos ventos graças ao achatamento do planeta na região.
E alguns barcos escaparam desta estagnação na primeira perna, optando por diferentes rotas, mas nesta etapa, algumas equipes já começam a sofrer com as baixas velocidades do ventos.

“As coisas certamente diminuíram de ritmo aqui no ‘Il Monstro’ com pouco mais de 800 milhas para terminar. Enquanto reentramos no Doldrums, o barco passa a velejar com velocidade de apenas um dígito – coisa muito rara para essas máquinas poderosas”, disse o tripulante de mídia do Puma Racing Team, Rick Deppe.

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