sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Experiência no Iron Biker é a arma de Edivando Souza Cruz




17/10/08 - 08:15
Bicampeão do Iron Biker em 2007
Edvando rumo a sua 12ª participação no Iron


Desde 1995 foram onze participações no Iron Biker. Edivando Souza Cruz busca na edição de 2008 seu terceiro título na competição (2002 e 2007) e conta com a experiência para vencer em Minas Gerais. Mesmo com novidades nas trilhas a cada ano, Edivando garante que conhece a região.

Atual número um do ranking brasileiro no cross-country, o atleta teve um ano incomum. Dedicou-se para buscar o topo dos melhores do Brasil e acabou competindo todas as provas do calendário. “Ano passado eu pude me preparar mais para o Iron Biker do que este ano: competi mais neste segundo semestre. Em agosto e setembro, passei por oito competições. Não tenho como mudar a base de preparação agora, faltam umas três provas pro fim do ano”, contou o atleta.

O excesso de competições, revela ele, tem pontos positivo e negativo. Por um lado, o ritmo de provas faz com que o atleta tenha outro desempenho. Pelo lado negativo, Edivando conta que está sem volume de treinos, o que pode prejudicá-lo em uma prova estilo maratona, como é o Iron Biker.

“Sei que posso chegar e ter um bom resultado. Não tenho mais o que fazer, tenho que me cuidar para não ficar doente, já treinei e fiz o que tinha que fazer. Agora é ir para a prova e usar a experiência”, afirmou Souza.

Pronto para o Iron - Considerado como uma prova maratona com estilo técnico, para participar do Iron Biker é necessário estar bem preparado. “É uma prova que testa as qualidades do atleta, a única coisa que não tem durante o percurso é explosão. Só na largada, mas é uma questão à parte. Tem explosão e a adrenalina conta bastante, o ritmo é forte, são muitas bikes atrás de você”, relembrou.

Sobre a região, Edivando garante que conhece bem as trilhas de Ouro Preto e Mariana. A região montanhosa, com estradas e trilhas com pedras soltas favorecem o atleta, que revela ter facilidade em andar em terrenos nesse formato. A confiança vem dos treinos para o cross-country.

“O Iron Biker é uma caixinha de surpresa. Ano passado entrei em trilhas que nem imaginava existir, parecia infinito”, contou. Outra dificuldade que o atleta destaca é o ar seco de Minas Gerais. Edivando relembra que dificilmente pegou um Iron com chuva, mas que essa complicação é para todos os competidores.

A concorrência de brasileiros e estrangeiros pelo título da prova é grande e entre os atletas tupiniquins, Edivando destaca Robson Ferreira. “Ele dará trabalho!”. A preparação será o fator decisivo para vencer e no Iron Biker, as qualidades dos atletas serão reveladas. “Antes da corrida sabemos de tudo, analisamos, treinamos, sabemos o que cada um fez. Mas no dia da prova é chegar lá e ver o que vai dar. Durante a prova é outra história, tudo pode acontecer”, finalizou

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